sexta-feira, 23 de novembro de 2012

SÃO CIRÍACO DO URUCURITUBA


Comunidade conhece a mobilização social
Mobilizador social do SOME faz lançamento do PMSE em São Ciríaco

A comunidade escolar recebeu cartilhas repassadas pela mobilização social do MEC

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a tarde de  13/11, estudantes, professores, gestora, pais, responsáveis, vigias, serventes, cozinheiras, participaram de reunião da comunidade escolar atendida na Escola Municipal do Ensino Fundamental  São Ciríaco, na comunidade de São Ciríaco de Urucurituba, na várzea santarena.
O evento iniciou com a cantoria do Hino Nacional, pelos presentes. Depois, a comunidade assistiu palestra de lançamento do Plano de Mobilização Social Pela Educação (PMSE), do Ministério de Educação e Cultura (MEC), ministrada pelo mobilizador social Eládio Delfino Carneiro Neto. Na ocasião foram distribuídas 150 cartilhas “Acompanhem a vida escolar de seus filhos”

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

PMSE


Mobilização cadastra voluntários
Professor José Gilson Matias (MEC), ministra palestra de lançamento do PMSE

       Um dos resultados positivos do I Encontro do SOME Pará/Amapá, realizado em Santarém, no período de 15 a 17 de novembro de 2012 foi o cadastramento de mais 12 mobilizadores voluntários, que se propuseram a participar da criação do Comitê de Mobilização Social pela Educação do Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME), dos estados do Pará e Amapá.
O cadastramento foi realizado após a palestra de lançamento do Plano de Mobilização Social pela Educação (PMSE), do Ministério de Educação e Cultura (MEC), que foi ministrada pelo professor José Gilson Matias (foto).
Os cadastrados são: Maria Violeta de Freitas Alves, Gordiano Santana Amaral, Olinda Rocha Alves, Cléia Corrêa da Silva, Graciete Tavares Pinheiro, Maria Luiza Santos da Rocha, Elaíne Cristina Silva Carvalho, Alcilene do Socorro Matos Ferreira, Ivonete Isacksson, Roberto Lino dos Santos, Silvania da Silveira Sousa e Rosenilde dos Santos Mira.
O comitê está em fase de criação e terá como principal objetivo mobilizar a sociedade pela valorização da educação e de expandir o movimento, por meio do alcance de outras localidades e pessoas. Para participar do COMITÊ SOME PELA MOBILIZAÇÂO SOCIAL é só entrar em contato através do endereço eletrônico eladiocarneiro1957@gmail.com, para receber os informes necessários, para a participação.
A formalização da criação do comitê do Ensino Modular está programada para acontecer no II Encontro do SOME Pará/Amapá, que será realizado no período de 5 à 7 de setembro de 2013, em Macapá, no estado do Amapá.
Interação - O MEC aponta o seguinte sobre como interagem os integrantes do comitê: “...se ligam horizontalmente a todos os demais, diretamente ou através dos que os cercam. O conjunto resultante é como uma malha de múltiplos fios, que pode se espalhar indefinidamente para todos os lados, sem que nenhum de seus nós possa ser considerado principal ou central, nem representante dos demais. Não há um “chefe”, o que há é uma vontade coletiva de realizar determinado objetivo (...) todos têm o mesmo poder de decisão, porque decidem só sobre sua própria ação e não sobre a ação dos outros (...) todos têm o mesmo nível de responsabilidade que se transforma em corresponsabilidade na realização dos objetivos da rede (...) O poder, como a informação, é de todos. (...) Numa organização em rede só pode caber a participação livre e  consciente de seus membros [e a sua ação inicia] quando todos e cada um de seus membros começam, por decisão própria, a se mover, a atuar”.   

I ENCONTRO DO SOME PARÁ/AMAPÁ

Protagonismo & Precarização
O professor Salomão Hage ministra palestra de abertura do I Encontro  do SOME Pará/Amapá

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 palestra “Os desafios do Ensino Modular frente às Demandas por Educação dos Sujeitos do Campo” ministrada pelo doutor Salomão Antônio Muffarej  Hage (GEPERUAZ/ UFPA), foi a primeira atividade laboral do I Encontro do SOME Pará/Amapá. Através dela, o professor situcionalizou a Educação do Campo considerando duas vertentes: protagonismo e precarização (negação e violação de direitos).
Primeiramente Salomão Hage faz uma abordagem histórica da luta dos movimentos sociais, a partir da “Marcha das Margaridas”, que reuniu 100 mil mulheres trabalhadoras rurais de todo o país em Brasília, em agosto de 2011. Elas marcharam pelo reconhecimento das mulheres no desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade.
Ele falou também sobre o 18o Grito da Terra, que foi realizado no dia 30 de maio de 2012, em Brasília, quando os trabalhadores do campo sob a coordenação da CONTAG, que reúne 20 milhões de trabalhadores rurais, 27 Federações de trabalhadores na agricultura e mais de 4 mil sindicatos de trabalhadores rurais, manifestaram sua postura a favor de um desenvolvimento rural sustentável e solidário. Na pauta do movimento questões como: políticas agrícolas, reforma agrária, questões salariais e políticas sociais.
Salomão discorreu também sobre os 10 mil trabalhadores, povos do campo, das águas e da floresta, que marcharam em Brasília, no dia 22 de agosto de 2012, por terra, território e dignidade e pela Educação do Campo, Indígena e Quilombola. O movimento pede a efetivação do Programa Nacional de Educação no Campo – Pronacampo, que foi lançado pela presidenta Dilma Rousseff em 20 de Março de 2012.
O Pronacampo prevê apoio técnico e financeiro aos Estados, Municípios e Distrito Federal, para a implementação da política de educação do campo, conforme Decreto n° 7.352/2010 e ações voltadas para o fortalecimento e a melhoria do ensino nas redes existentes e ampliação de acesso a educação para as populações do campo.
O professor doutor Salomão Hage, usou de estatísticas para mostrar as desigualdades nas matrículas no campo para o Ensino Fundamental e Ensino Médio. Os dados dizem que, para cada seis vagas nos anos finais do Ensino Fundamental existe apenas uma vaga no Ensino Médio. No estado do Pará, grande parte dos jovens do campo estuda no Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME).
Sobre o nome da Proposta – Para Salomão Hage, modular é uma palavra que implica em ações estanques - se esgota na duração dos módulos e não estimula a interdisciplinaridade, a interação entre os docentes, a transversalidade dos conhecimentos. Além disso, ele diz que modular dá a ideia de que o curso não é regular, pela rotatividade dos docentes e pela organização dos módulos, porém, os estudantes têm aulas regularmente, o curso é contínuo e, portanto, regular.
O nome modular também não estimula a integração com a Educação Profissional e nem reflete as boas práticas que estudantes e docentes realizam, mesmo nas condições adversas que enfrentam em determinadas localidades.
Ele advoga também que é preciso ouvir os sujeitos: professores, estudantes, gestores, pais e integrantes das comunidades onde as turmas funcionam, para identificar as maneiras como que eles se reconhecem, considerando seu pertencimento às diversas territorialidades existentes na Amazônia Paraense.
Concluindo, Salomão orienta que o nome da proposta implica na construção coletiva de sua identidade, pois as populações do campo desenvolvem suas atividades produtivas de forma coletivizada, envolvendo todos os membros da família, seja na agricultura, na pesca, no extrativismo, etc, sendo esse, portanto um aspecto fundamental de sua constituição identitária, que traz implicações diretas para o processo de escolarização.
Visitação – Para o palestrante a visita e o acompanhamento às turmas são fundamentais, pois as escolas do campo no Pará encontram-se em comunidades, vilas, distritos ou polos localizados a uma certa distância das sedes dos municípios e as vias de acesso e os meios de transporte são muito precários. Além disso o número restrito de profissionais e de viaturas da SEMEC dificultam o acompanhamento às escolas, às turmas e aos docentes.
Sem a visita in lócus e o acompanhamento do processo educativo que se desenvolve nas turmas, se torna difícil garantir a efetividade da proposta.
Formação – Outro ponto abordado pelo professor Salomão Hage foi sobre a formação contínua e valorização dos educadores, gestores e servidores, para afirmar a proposta pedagógica e planejar as atividades curriculares e de inovação a serem implementadas no campo. De acordo com estatísticas do INEP/2011, o campo tem um total de 342.845 professores. Destes 160.317 não tem educação superior. Com ensino médio são 156.190 e com o Ensino Fundamental são 4.127.
Operacionalidade – Com relação a referências operacionais para o funcionamento das turmas, Salomão Hage, diz que os estudantes e professores precisam sentir orgulho de estudar e trabalhar no meio rural e para isso se faz necessário atender a um conjunto de requisitos básicos que configure um ensino de qualidade, com ambiente pedagógico acolhedor, estimulante, prazeroso e propiciador da aprendizagem. Para isso pede a melhoria da  infraestrutura das turmas, na lotação dos docentes, no deslocamento e acomodação dos estudantes e professores, na alimentação e recursos pedagógicos.
Currículo – Salomão também enfatiza uma reorientação da proposta pedagógica e curricular, que fortaleça a relação dialógica entre os saberes da tradição e os conhecimentos científicos e tecnológicos existentes. A proposta deve ser construída coletivamente, com a participação dos diversos sujeitos que o integram, estimulando o protagonismo, o empoderamento e a emancipação dos mesmos.
Além disso, a proposta deve afirmar a interculturalidade que constitui os seus integrantes, a fim de fortalecer o pertencimento dos mesmos a sua comunidade local e à Amazônia paraense.
Para encerrar ele diz que a nova proposta pedagógica e curricular deve incorporar os avanços acumulados das experiências implementadas pelos movimentos sociais, organizações não governamentais ou poder público em suas várias esferas, como: Pedagogia da Alternância, EJA integrado à educação Profissional (currículo integrado), ciclos de formação, que têm confrontado com a seriação e sua hegemonia em termos de organização de ensino.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

RONDA SOCIAL

Almoço na Boa Esperança
Feliciano Sousa agradece aos presentes pelo carinho recebido
Gicele Santos, Everaldo Abtibol, Zenilda Gentil, Karine Gentil e Feliciano

Feliciano Freitas de Sousa e sua esposa Alice

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o domingo, 11/11, o professor Feliciano Freitas de Sousa (Letras - SOME - Polo de Santarém) reuniu familiares e amigos, no salão paroquial da comunidade Boa Esperança, para almoço festivo em comemoração a passagem de seu aniversário e de inauguração de sua nova casa.
Churrasco e porco a pururuca foram os pratos principais da comilança, que contou com a presença de diversos professores do SOME.

domingo, 11 de novembro de 2012

ENCONTRO DO SOME

Faltam quatro dias

Praticamente tudo acertado para a realização do I Encontro do SOME Pará/Amapá, que será realizado a partir da quinta-feira, 15/11, no auditório do IESPES, em Santarém. A expectativa da coordenação é que compareçam mais de 300 educadores dos estados do Pará e Amapá.

sábado, 10 de novembro de 2012

SINTEPP


Coordenação é empossada

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ntem, 9/11, na sede social do Fluminense, a Sub Sede do Sintepp em Santarém promoveu a FESTA DA EDUCAÇÃO, com o tema "A gente não quer só comida/A gente quer comida/Diversão e arte". Trabalhadores em Educação filiados ao sindicato e seus convidados compareceram em massa ao evento, para prestigiar a posse oficial da nova coordenação eleita para o triênio 2012/2015.
Noel Sanches empossa os novos membros da coordenação da Sub Sede do Sintepp em Santarém

A diretora da 5 URE, Marluce Santos e educadores de Santarém

Eládio Carneiro, Telmaelita, Jeter e Vera Resende

Grupo de educadores da rede estadual de ensino



A mulheres alegraram a se divertiram na Festa da Educação

No salão de festa os trabalhadores em Educação dançam ritmos variados



quarta-feira, 7 de novembro de 2012

RONDA SOCIAL


Sintepp realiza Festa da Educação

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a sexta, 9/11, na sede social do Fluminense, a partir das 23 horas, a Sub Sede do Sintepp em Santarém promove a FESTA DA EDUCAÇÃO, com o tema "A gente não quer só comida/ A gente quer comida/Diversão e arte". Trabalhadores em Educação filiados ao sindicato tem entrada franca, com direito a acompanhante.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

ENCONTRO SOME PARÁ/AMAPÁ


Hospedagem solidária
O sindicalista Alex Ruffeil realiza as inscrições do I Encontro do SOME Pará/Amapá

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té o momento já estão disponibilizadas 31 vagas de hospedagem solidária para os participantes do I Encontro do SOME Pará/Amapá, que será realizada nos próximos dias 15, 16 e 17 de novembro em Santarém.
Vinte das vagas (10 para o Amapá e 10 para Tomé Açu) foram ofertadas pela Chácara do Luis Massaranduba, que disponibilizará um redário pitoresco com igarapé.   As demais vagas foram oferecidas pelos educadores Alex Ruffeil (2 vagas), Rubens Araújo (2 vagas). Eládio Carneiro (1 vaga), Hitacy Santos (3 vagas) e Jasson Iran (3 vagas).  A informação foi repassada na tarde de hoje, 5 de novembro, pelo sindicalista Alex Ruffeil (Sintepp), da coordenação do encontro.
Alex informou também que já foram registradas 34 inscrições para o evento na região Oeste do Pará. De acordo com suas expectativas o encontro terá a participação de mais de 350 educadores do SOME, dos estados do Pará e Amapá.
As inscrições encerram amanhã. Para se inscrever basta fazer depósito no valor de R$ 30,00,  na conta corrente 0217873-7, agência 015, Banco Banpará. Em Santarém as inscrições estão sendo realizadas na sala da coordenação do SOME, pelo geógrafo Alex Ruffeil, no “Álvaro Adolfo da Silveira”. 


FESTA DA ABERTURA - A partir das 21 horas do dia 15/11, será realizada a FESTA DA ABERTURA, do I Encontro do SOME Pará/Amapá. Local: Chácara do Luis Massaranduba (antiga chácara do João Magalhães). Animação: BANDA ALBATROZ (Rock). Endereço: Bairro do Jutai. Roteiro: Indo pela Dom Frederico Costa, sentido centro - Jutai, passando a ponte de madeira, dobre na primeira rua à esquerda (Marcílio Dias). Siga em frente e dobre na segunda a esquerda. No final da rua dobre a esquerda novamente. Rua Belo Horizoonte, 07, JUTAI. Contato: Sandro Massaranduba (93) 9182-1331. (Com informes de Sandro Massaranduba).

domingo, 4 de novembro de 2012

I ENCONTRO DO SOME PARÁ AMAPÁ

AVISO:

As inscrições para o I Encontro do SOME Pará/Amapá, que será realizado nos dias 15, 16 e 17 de novembro de 2012, em Santarém, devem ser feitas até amanhã, 5 de novembro. O pagamento da taxa de inscrição deve ser feita com depósito em conta corrente no valor de R$30,00, banco Banpará, agência 015, conta corrente 0217873.