terça-feira, 30 de abril de 2013

COTIDIANO


Estágio no SOME
Kamilla Thaise Almeida estuda administração escolar

A
 acadêmica Kamilla Thaise Silva de Almeida, do 3o semestre do curso de Administração do Instituto Esperança de Ensino Superior (IESPES), está cumprindo estágio na área de Administração Escolar, na coordenação do SOME, Polo de Santarém. A estudante está cumprindo o estágio sob a supervisão da pedagoga Fátima Cristina Ferreira

segunda-feira, 29 de abril de 2013

ÚLTIMAS DO MEC


Médico e professor da rede abaterão dívida com trabalho

O
s professores e médicos que vierem a atuar em áreas com carência de atendimento têm agora a possibilidade de abater a dívida com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). De acordo com portaria do Ministério da Educação publicada nesta segunda-feira, 29, os profissionais poderão abater 1% do saldo devedor por mês trabalhado.
Podem pedir o abatimento estudantes de medicina que tenham trabalhado pelo menos um ano ininterruptamente nas áreas definidas como prioritárias pelo Ministério da Saúde; médicos em efetivo exercício em áreas e regiões com carência de profissionais de saúde e dificuldade de retenção desses profissionais; médicos que integrem equipe de saúde da família oficialmente inscrita no Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES); médicos que integrem equipe que promova serviços de atenção básica em populações quilombolas, indígenas e de assentamentos, com jornada de 40 horas semanais e, com jornada de 32 horas semanais, os que integrem equipe de atenção básica em populações ribeirinhas.
 O benefício estende-se ao professor em efetivo exercício na docência na rede pública de educação básica com jornada de trabalho de no mínimo 20 horas semanais, na condição de graduado ou estudante regularmente matriculado em curso de licenciatura.
 A contagem de um ano de trabalho ininterrupto em efetivo exercício para professor e para médico deve ter início em 15 de janeiro de 2010, para os contratos feitos antes dessa data, e a partir da contratação do financiamento para os acordos formalizados após 14 de janeiro de 2010.
 Apoio — No ano passado, mais de 7 mil estudantes iniciaram o curso de medicina com o benefício do Fies, que financia a mensalidade de 22 mil alunos de medicina em todo o país. O fundo atende a 12% das matrículas universitárias do país e apoia 871 mil estudantes de todo o Brasil. Cerca de 80% desses estudantes provêm de famílias com renda inferior a um salário mínimo e meio por pessoa.
 Nestes primeiros quatro meses de 2013, 266 mil jovens assinaram o contrato do Fies. Até o fim do ano, devem ser formalizados 400 mil contratos. O pedido de financiamento pode ser feito em qualquer época. Os juros são de 3,4% ao ano, o prazo de carência, de 18 meses e o de amortização, de três vezes o período financiado, acrescido de 12 meses.
 A Portaria Normativa nº 7, de 26 de abril de 2013, foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 29, seção 1, página 10. (Por Diego Rocha – MEC)

Governo enviará ao Congresso nova proposta sobre royalties


O
 governo federal enviará nova proposta de medida provisória para destinar os royalties do petróleo para a educação. A afirmação foi feita pela presidenta da República, Dilma Rousseff, nesta segunda-feira, 29, durante entrega de ônibus escolares em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
O governo federal vai se antecipar na formulação do texto, já que a MP 592/12 perderá a validade em 12 de maio. O primeiro texto foi enviado em dezembro ao Congresso Nacional.
“Nessa questão de educação somos teimosos, insistentes. Nós vamos insistir, teimar. O Brasil precisa destinar essa riqueza para a educação”, afirmou Dilma.
No dia 23 passado, a comissão mista do Congresso que analisa a proposta decidiu adiar a votação da MP, até que o Supremo Tribunal Federal (STF) decida sobre a questão da divisão dos royalties entre os estados. O relator da MP, Carlos Zarattini (PT-SP), havia apresentado parecer determinando que 100% da participação especial da União e do fundo especial de estados e municípios seriam destinados à educação e 100% dos royalties da União ficariam com a ciência e tecnologia.
O antigo texto da MP vinculava à educação apenas as receitas dos novos contratos da área de concessão dos royalties do petróleo, firmados após 3 de dezembro de 2012, data da publicação da medida no Diário Oficial da União. O relator retirou do parecer essa data limite.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, já defendeu reiteradas vezes a vinculação integral dos royalties à educação. Segundo ele, é o único financiamento viável para cumprir as metas do Plano Nacional da Educação (PNE). (Por Paula Filizola – MEC)


CORPO DOCENTE SOME


Reunião de transição entre o 1o e 2o módulo
O ex-aluno do SOME e pastor Eliebe fala sobre sua trajetória de vida para os professores

Os educadores do SOME, Polo de Santarém, presentes na reunião pedagógica

T
erminou por volta das 11h45 de hoje, 29 de abril, a reunião administrativa pedagógica de transição entre o 1o e 2o módulo, agendada pela coordenação do Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME), Polo de Santarém, para os membros do corpo docente.
Na pauta da reunião diversos assuntos sobre o funcionamento do SOME. Entre eles: a efetivação das políticas públicas federais, como transporte e merenda escolar; que estão sendo reajustadas pelo Estado e municípios conveniados; atualização no código de lotação dos professores no sistema; pendência na entrega dos diários pelos docentes do SOME; avaliação do funcionamento do 2o módulo na região de várzea, considerando as condições da enchente; apuração de denúncias de comunidades contra professores; assinatura da folha mecanizada, frequências e entrega de projetos pedagógicos realizados pelos professores. Também fez parte da pauta uma palestra motivacional proferida pelo ex-aluno do SOME e hoje pastor Eliebe.
Solicitação – A pedagoga Fátima Cristina da Costa Ferreira também participou da reunião solicitando aos presentes, que agilizassem a entrega dos diários, porque a equipe técnica pedagógica do SOME precisa da frequência dos estudantes, para repassar os dados ao recadastramento do programa Bolsa-Família.
Na quinta-feira, 2 de maio, o coordenador Luis José Rabelo de Lima reúne novamente com os educadores, desta vez para a entrega dos diários e dos memorandos com a carta de apresentação, para que os professores possam se deslocar às comunidades e dar início ao 2o módulo do ano letivo 2013, previsto para encerrar no sábado, 29 de junho.

HORÁRIO DA ENTREGA DAS CARTAS – 2 DE MAIO DE 2013
Horário
Disciplina
9h às 10h30
Matemática, Física e Educação Física
10h30 às 12h
Português, Inglês e Artes
14 às 15h30
História, Biologia e Química
15h30 às 17h30
Sociologia, Filosofia, Geografia

 Durante o processamento do módulo os estudantes e professores cumprirão com oito sábados letivos e gozarão de três feriados: 1o de maio (Dia do Trabalhador), 30 de maio (Corphus Christi) e 22 de junho (Aniversário de Santarém).

CALENDÁRIO LETIVO DO 2 MÓDULO / 2013

domingo, 28 de abril de 2013

SINTEPP SANTARÉM

Campanha: Grêmio Estudantil na minha Escola já!

GRÊMIO ESTUDANTIL é a organização que representa os interesses dos estudantes dentro da escola. Seja um líder agora mesmo! Candidate-se. AGITE sua escola com campeonatos, eventos festivos, programas da rádio na escola, gincanas, palestras, discussões, Conselho Escolar, etc. Ajude sua escola ficar mais dinâmica, mais alegre, mais colorida, mais atrativa para todos. NÃO FIQUE AÍ PARADO. “Quem sabe faz a hora. Não espera acontecer.” (Geraldo Vandré)

C
om o mote acima, a coordenação de Assuntos Estudantis da sub sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) lançou hoje, 28 de abril, em Santarém, a Campanha: grêmio estudantil na minha escola já!.
O professor e sindicalista Marcos Serafim é quem coordena a campanha, que objetiva reativar ou criar os grêmios estudantis nas escolas estaduais santarenas, para o fortalecimento da cidadania e da mobilização social dos estudantes, em torno das questões coletivas dentro do âmbito escolar, como transporte, merenda entre outras situações. Para ele, os estudantes da rede pública de Santarém estão indiferentes acerca dos acontecimentos sócio educacionais do cotidiano. “Culpa deles? Dos pais? Da escola? Dos professores? Que isso companheiros! Somos nós as pessoas, que precisamos mobilizar essa massa estudantil em Santarém”, enfatiza o professor.
Marcos Serafim, do Sintepp
Marcos acredita que com a reativação dos grêmios a dinâmica das escolas mudará. “Esportes, eventos, debates, manifestações, discussões, palestras, dinâmica intensa. Os alunos estão sem opções de atividades recreativas diversificadas nas escolas. Com os Grêmios tudo mudará”, destaca Marcos.
De acordo com o cronograma da coordenadoria de Assuntos Estudantis, as atividades acontecem no mês de maio, com a realização das eleições dos grêmios estudantis marcada para o dia 28. (ver abaixo). 

 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES




ENSAIO - ELÁDIO CARNEIRO


Convênio SOME entre Estado e municípios, a luta continua

A reportagem sobre o convênio nas páginas do Modular Notícias


U
ma das lutas dos trabalhadores em Educação, que atuam no Ensino Modular é para que seja firmado o convênio entre Estado e os municípios, para o melhor funcionamento do Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME), nas comunidades.
A inexistência de convênio tem provocado conflitos, que poderiam ser resolvidos se fosse pactuado as responsabilidades entre os prestadores do serviço. A discussão já vem se arrastando há mais de cinco anos, sem que a situação seja resolvida concretamente.
Nós ainda nos lembramos dos dias 6 e 7 de abril de 2008 quando, a minuta com modelo do convênio a ser firmado entre a Secretaria Executiva de Educação (SEDUC) e as Prefeituras interessadas pela implantação do Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME) foi apresentada e discutida com os gestores, durante reunião ocorrida nas dependências da escola “São Raimundo Nonato”,
Naquele ano, de acordo com cópia do documento, socializado pela coordenadora do SOME, Polo de Santarém, Maria das Graças Pedroso Ninos, caberia a SEDUC coordenar e implantar as ações da modalidade de Ensino Modular no município conveniado, através de sua Diretoria de Ensino Médio.
Esta ficaria responsável pelas seguintes atribuições: capacitação e seleção de profes-sores do quadro da SEDUC; orientação técnica pedagógica; lotação dos professores e proposta do calendário letivo.
A SEDUC teria também a responsabilidade de expedição de diploma ou certificado de conclusão de curso pela escola sede autorizada do município.
Além disso, deveria conceder gratificação para os professores do SOME, corres-pondentes às despesas de locomoção, alojamento e alimentação. Assim como conceder materiais didáticos (livros, kits, mapas etc.) para auxiliar o professor no desenvolvimento de seu trabalho e fornecer ajuda de custo/alimentação aos professores do SOME.
A SEDUC terá mais duas outras responsabilidades: pagar as despesas dos docentes com passagem aéreas, rodoviárias e fluviais, garantindo deslocamento para as localidades e designar um profissional para cuidar da documentação do SOME.
Município - Caberia ao município interessado no Ensino Modular destinar o espaço físico em condições adequadas para o funcionamento de todas as turmas dessa modalidade de ensino, no âmbito da unidade escolar designada para abrigar o Ensino Modular, quando tratar-se da escola municipal ou municipalizada.
O município também tinha que colocar a disposição serviços de apoio operacional nas escolas municipais, nos turnos de funcionamento desta modalidade de ensino. Além de garantir profissional que possa cuidar da casa onde os professores irão residir e arcar com a moradia de forma que esta esteja devidamente mobiliada, conforme orientações do Ministério Público.
A casa também deveria atender um mínimo de conforto e segurança para os professores residirem, durante o período de atividade na localidade e o município se responsabilizará por uma pessoa responsável pelos serviços gerais da referida moradia, que deverá ser preferencialmente exclusiva aos professores.
Reação – Naquela época, houve uma intensa e participativa mobilização social feita pelos educadores do SOME, Polo de Santarém, para que os mesmos fossem escutados pelos gestores durante o encontro realizado na escola “São Raimundo Nonato”.
Apesar do 1o módulo estar em pleno funcionamento, a mobilização conseguiu reunir um número expressivo de educadores, que nos dias 7 e 8 de abril concentraram-se no entorno da escola “São Raimundo”, para demonstrar sua preocupação com as propostas inseridas no esboço do convênio a ser firmado entre a Secretaria Executiva de Educação (SEDUC) com as prefeituras municipais conveniadas.
Na ocasião, os professores entregaram um documento aos gestores, com as propostas  levantadas pelos docentes do Polo de Santarém, sobre quais as responsabilizações que cabem à  SEDUC e às prefeituras.
O documento foi entregue por uma comissão de professores, eleita em reunião, formada pelas educadoras  Elyne Maria Soares Figueira (Pedagogia), Rita Angélica Pimentel Lourido (Letras), Rainilza Maria Xavier Rodrigues (Geografia) e pelo  professor Feliciano Freitas de Sousa (Letras).
Abaixo, transcrevemos as propostas apontadas pelos educadores sobre as responsabilidades que caberiam a SEDUC e às Prefeituras interessadas em firmar a parceria para a implantação do Ensino Modular.

PROPOSTA DOS EDUCADORES - ESTADO
Caberá a SEDUC implantar e coordenar das ações da modalidade de Ensino Modular no município conveniado, através de sua Diretoria de Ensino Médio.
Esta ficará responsável pelas seguintes atribuições:
a) seleção e contratação dos professores que comporão quadro desta modalidade de ensino;
b) lotação dos professores, com representação da categoria;
c) planejamento pedagógico, conjuntamente com representação dos professores;
d) capacitação pedagógica dos professores;
e) elaboração do calendário letivo, em conjunto com a representação dos professores;
f) garantir estrutura e assessoria pedagógica às coordenações dos polos para possibilitar o melhor desempenho das atividades do SOME
g) realizar diagnose na comunidade para garantir a implantação do SOME e o bom funcionamento do sistema de ensino-aprendizagem.
Além disso, Caberá a SEDUC:
1.  dos alunos desta modalidade de Ensino Modular;
2. Prover a remuneração dos professores com base na carga horária máxima de lotação permitida por lei;
3. Conceder aos professores gratificação por trabalho especial no Ensino Modular, levando-se em consideração a natureza e a especificidade do processo de constante deslocamento que os professores tem que realizar  para atender, presencialmente, as clientelas que, em sua totalidade, localizam-se nas áreas rurais distantes das sedes dos municípios, bem como a permanência dos mesmos nestas localidades por um período de cinquenta dias letivos, garantindo o efetivo cumprimento do calendário escolar.
4. Garantir a unificação da Gratificação por Trabalho Especial no Ensino Modular na categoria C, que corresponde a 100% (cem por cento) da soma do vencimento base com as aulas suplementares.
5. Expedir a documentação escolar dos alunos (boletins, declarações e ressalvas) através das Unidades de Ensino onde o Ensino Modular funciona e ( histórico e certificado de conclusão) através das Unidades de Ensino autorizadas do Município;
6. Designar profissionais (Técnico em Educação) para responsabilizar-se pela produção, organização e expedição da documentação escolar a serem lotados, tanto nas Unidades de Ensino onde funciona o Ensino Modular (vilas, assentamentos) como nas Unidades de Ensino autorizadas do Município (sedes);
7. Garantir o transporte escolar dos alunos matriculados nesta modalidade de Ensino Modular, através do repasse financeiro às Prefeituras, assegurando o direito público e subjetivo de acesso e permanência na escola básica, observando o calendário letivo de cada região;
8. Garantir o repasse do Fundo Rotativo referente ao valor correspondente ao número de alunos matriculados nesta modalidade de Ensino Modular, para subsidiar a manutenção do espaço escolar por estes utilizados, sendo que esse repasse deverá ser administrado por um Conselho Representativo dos sujeitos envolvidos no Sistema Modular;
9. Garantir a concessão de materiais didáticos (livros, mapas, kit’s tecnológicos etc.) para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem;
10. Assegurar aos professores do SOME recursos financeiros e pedagógicos para realização dos projetos nas comunidades, independentemente da carga horária;
11. Assegurar ao professor do SOME o seu retorno da comunidade, caso a mesma não apresente o que determina o convênio no que diz respeito a: casa, servente, sala de aula apropriada para ministrar as aulas, dentre outros.
12. Garantir o repasse da merenda escolar aos alunos do Sistema Modular de Ensino.

PROPOSTA DOS EDUCADORES – MUNICÍPIO
Caberá ao Município as seguintes responsabilidades:
1. Na falta de espaço próprio da rede estadual, garantir o espaço em condições adequadas para o funcionamento de todas as turmas dessa modalidade de ensino, no âmbito da unidade escolar designada para atender a demanda do Ensino Modular (diurno e/ou noturno), quando tratar-se da escola municipal ou municipalizada, inclusive com espaço próprio para o trabalho técnico da coordenação;
2. Garantir, no âmbito da escola municipal ou municipalizada, pessoal de apoio (servente, vigia, merendeira) que dê suporte operacional para essa modalidade de ensino;
3. Garantir em caso de urgência e emergência de risco à saúde do professor, condições adequadas de deslocamento do mesmo até a Sede Polo e/ou a capital do Estado.
4. Gerenciar, mediante acordo específico como Estado/SEDUC, o transporte escolar dessa modalidade de Ensino Modular que, conjuntamente, salvo guardará o direito público e subjetivo de acesso e permanência à educação básica;
5. Garantir o espaço físico em adequadas condições de habitação referente à “Casa dos Professores”, observando-se os seguintes parâmetros:
a) ser exclusivamente, dos professores do modular;
b) ter espaços/dependências que acomodem pelo menos três pessoas;
c) ter serviços de água, energia e gás (onde tais serviços já sejam de acesso público geral);
d) ser devidamente mobiliada com: camas com colchões, guarda-roupas, estantes, mesas, cadeiras/sofá, geladeira, fogão, ventiladores, kit (televisor, receptor e antena) etc.;
e) ter utensílios: louças, panelas, talheres, material de limpeza etc.;
6. Designar uma funcionária para que preste serviço de limpeza e preparo de alimentação na “Casa dos Professores”;
7. Garantir aos professores do SOME uma ajuda de custo mensal, paga no início de cada mês, equivalente a um salário mínimo vigente.
Concluindo: O tempo passa. O convênio não é oficializado e as responsabilidades estão sendo repassadas para as comunidades, que não tem condições financeiras de arcar com as despesas, que são obrigações do Estado e dos municípios. 

sexta-feira, 26 de abril de 2013

PESQUISA EM AVEIRO


Bióloga estuda participação familiar na escola
 
Hitacy Santos dos Santos durante a socialização de sua pesquisa com o público
H
oje, 26 de abril, a bióloga Hitacy Santos dos Santos, do corpo docente do Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME), fez a defesa de sua monografia “A Importância da Participação dos Pais na Educação Escolar dos Educandos da Escola Benedita Mota Sá, no Município de Aveiro/PA”, para a obtenção de mais um título em sua carreira acadêmica, desta vez de especialista em Coordenação Pedagógica.
A pesquisa, feita em parceria com a professora Edna Marzzitelli, buscou analisar a importância do papel da família no que tange a educação de seus filhos no âmbito da escola “Benedita Mota Sá” por meio de um estudo cuja fundamentação deu-se através de uma metodologia voltada para pesquisa-ação, com abordagem bibliográfica, quantitativa e qualitativa, sendo realizada a aplicação de um projeto de intervenção por meio de palestra e aplicação de questionário direcionado a vinte pais e/ou responsáveis de alunos da instituição escolar.
O estudo observou que a relação existente entre família e escola é um fator que gera preocupação no âmbito da escola Benedita Mota de Sá, principalmente com relação a formação do aluno, pois é perceptível a baixa frequência e o fraco desempenho dos alunos nas atividades escolares. Também foi detectada a necessidade de fazer com que os pais ou responsáveis sejam mais participativos na educação escolar de seus filhos.
Na pesquisa de campo, com aplicação de questionário direcionado, a primeira pergunta procurou saber o que dificulta a participação da família no ambiente escolar. A maioria dos pesquisados (45%) apontam o desinteresse por parte de alguns pais e/ou responsáveis o ponto mais questionado. O trabalho destaca-se logo em seguida, apresentando um percentual de 28%. 
No entanto, tem-se conhecimento de que o trabalho não pode se tornar uma desculpa da ausência dos familiares na formação dos seus filhos. A falta de tempo e a comunicação precária entre a família e a escola, apresentam percentuais de 15% e 12% respectivamente. 
Um das conclusões do estudo é “...que os alunos necessitam da participação dos pais em suas aprendizagens, pois com aplicação do questionário, foi possível notificar aos pais e/ou responsáveis sobre a situação a qual estava acontecendo. Dessa forma, os mesmos passaram a saber que do jeito que as coisas estavam caminhando, em breve não seria mais possível reverter o quadro, pois sabemos como é  difícil formar um educando com uma base familiar pouco consistente.

EDUCAÇÃO DO CAMPO


 Escolas rurais, quilombolas e indígenas são tema de evento

Cerimônia da comunidade estudantil do Modular Indígena na Aldeia Muratuba, no rio Tapajós

A
 Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) promoveu nos dias 24 e 25/4, em Brasília, reunião técnica com os gestores municipais de educação para tratar do Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo). O evento reúne gestores e secretários de educação de vários pontos do Brasil com escolas no campo.
O objetivo do encontro foi apresentar ações e programas do MEC voltados para as escolas do campo e estimular e fomentar a formação de um espaço para o diálogo entre os gestores que administram redes com essas características. No Brasil, 63 municípios têm mais de cem escolas do campo; destes, apenas Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, não está nas regiões Norte e Nordeste.
De acordo com a secretária da Secadi, Macaé Evaristo, o Ministério da Educação deve garantir que o direito à educação seja universal, no meio urbano e no campo. “Precisamos garantir o direito à educação aos estudantes do campo, pensando na formação de professores, no diálogo com os saberes do campo, dos indígenas e dos quilombolas e na riqueza do saber dos mais velhos”, disse. A secretária defendeu a parceria do ministério com os atores que trabalham com essa modalidade educacional. “É impossível para o MEC pensar sozinho nas melhores soluções para educação no campo”, concluiu.
Para o secretário de Educação Básica do MEC, Romeu Caputo, a educação no campo foi deixada por muito tempo em segundo plano e o Pronacampo cumpre o papel de garantir o direito de todos os brasileiros à educação. “O MEC entende que o campo e a cidade não são tão dicotômicos e a educação, para todos, deve ser universal e de qualidade”, afirmou.
O Pronacampo foi lançado em 2011 e tem modificado a realidade das regiões rurais. Hoje, o Brasil tem 73.483 instituições de ensino municipais e estaduais no campo, das quais 1.856 quilombolas e 2.823 indígenas. As demais 68.804 são escolas rurais ou unidades em assentamentos para reforma agrária.
Educação indígena – O desafio da educação indígena brasileira é um dos temas em discussão entre os participantes da reunião. Trazendo na cabeça penas coloridas e colares pendendo ao redor do pescoço, o indígena José Carlos Batista representa a comunidade indígena Tupinambá Olivença, do sul da Bahia. Ele está em Brasília há pouco mais de um mês como consultor no Ministério da Educação para colaborar com a nova divisão territorial educacional para as nações indígenas. Até então, ele era professor na Escola Estadual Indígena Tupinambá de Olivença, que fica numa aldeia indígena em área rural a 20 km de Ilhéus.
José Carlos é um entusiasta dessa política que divide o Brasil em territórios etnoeducacionais. Segundo ele, essa nova divisão territorial facilitará ações de educação escolar específicas para os diferentes povos.
Na escola Olivença, por exemplo, a língua, a cultura, o sagrado e o artesanato do povo tupinambá são integrados ao currículo convencional. “Os tupinambás têm o português como língua materna porque o tupi não é falado mais. Desde 2000, há um trabalho de revitalização da língua tupi, que é uma disciplina na nossa escola”, explica. (fonte: MEC)

CONCURSO LITERÁRIO


Prêmio IAP de Artes Literárias
O
 Instituto de Artes do Pará abrirá inscrições gratuitas para o Prêmio IAP de Artes Literárias 2013, no período de 29 de abril a 13 de junho, no horário de 9h às 17h, na sede do instituto, devendo ser formalizada mediante a apresentação de documentos.
A premiação é destinada à publicação em livro, pelo IAP, após Processo Seletivo Público, de obras inéditas nos gêneros de dramaturgia, conto, romance, ensaio, poesia, livro-reportagem, memorialística e literatura infanto-juvenil, nas categorias e composições literárias retrocitadas e cujos prêmios receberão nome de escritores paraenses. Publicará, em formato tradicional, até 10 livros na coleção especial “Prêmio IAP de Edições Culturais”, com tiragem de 500 exemplares para cada título, podendo ser escolhidas até duas obras de cada categoria.
O instituto também divulga o resultado da concessão das Bolsas de Criação, Experimentação, Pesquisa e Divulgação Artística 2013.