LIVROS SOME



O
 professor doutor Francisco Édson Sousa de Oliveira, ex-coordenador do Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME), Polo de Santarém publicou um livro em forma de prosa: “O Ensino Modular em Pequenas Comunidades da Amazônia”, resultado de sua tese de mestrado na Universidade Moderna de Portugal. A obra traça um perfil do Ensino Médio Modular (EMM) na região Oeste do Pará.


“Viajante do Giz” lançado em viagem

de Belém para o Rio de Janeiro

Previsto para ser lançado dia 20 de dezembro de 2012, finalmente veio a lume agora em fevereiro a obra “Viajante do Giz – Em Cenas Moduleiras”, do educador Arodinaldo Gaia de Sousa, do SOME Cametá. O livro foi lançado em viagem de ônibus entre Belém e Rio de Janeiro.

 Arodinaldo Gaia  escreve dedicatória em seu livro na viagem de Belém para o Rio de Janeiro (foto: Arodinaldo)

O livro: por João Batista P. Pereira (Historiador)

A
rogas nos propicia uma verdadeira aventura com sua arte de escrever, nos faz navegar como velejadores em suas crônicas sobre os aventureiros do giz. Seus personagens nos dão esclarecimentos de como esses educadores passam a maior parte de suas vidas e, também, mostram-nos que a grande maioria já até acostumou, ou quiça parece bem adequado com tudo isso. Nesta viagem com as letras, que o escritor Arogas realiza, fica explícita que não há uma receita e, tampouco, uma lista enumerando o que se pode ou não se deve fazer dentro do processo educacional na modalidade modular, até porque se trata de um modelo de ensino que requer que o profissional se adeque à realidade de cada comunidade e, acima de tudo, tenha compromisso para com a educação com qualidade. No entanto, isso não quer dizer que deva existir a falta de compromisso por parte daqueles que se propõe a fazer parte da parceria para o funcionamento do Sistema Modular.

                                     O autor e o livro: Observador


O
 autor Arodinaldo Gaia de Sousa, ou simplesmente Arogas, como gosta de ser chamado é apreciador dos rios, da vida ribeirinha, do vai-e-vem das marés, do sobe-e-desce dos murerés. Dai estar no sangue o gosto pelas viagens, os fascínio pela observação dos acontecimentos da vida, das cenas do cotidiano humano, dos momentos marcantes da trajetória dos homens.
Cametaense de nascimento tem na composição da própria história muitas cenas marcantes – de sofrimento e perdas, alegrias e vitórias – que o tornam um misto de dureza e sensibilidade. É o lado sensível, no entanto, que o deixa atento, observador, para os detalhes, para as ações e acontecimentos da vida. O que depois são registrados em forma de crônicas de Cenas da Vida, selecionadas e organizadas, como presentes em Cenas Moduleiras, de o Viajante do Giz.
Por força da docência em Língua Portuguesa – além  da formação em Pedagogia, Gestão ambiental e Língua Espanhola – atuou (e ainda atua) por vários lugares e em várias situações de ensino fundamental re superior, como (e principalmente) pelo ensino médio do Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME – da Seduc, o qual lhe deu oportunidade  de conhecer boa parte do estado do Pará. Pode assim, desde o ano de 1993, conviver com pessoas diferentes e experimentar adversidades da vida m lugares distintos.
Os anos de atuação no Sistema Modular, principalmente deram-lhe tempo e possibilidades para ver, ouvir e viver situações interessantes do cotidiano do professor moduleiro. Muitas dessas cenas foram registradas e agora estão apresentadas em o Viajante do Giz, para o conhecimento dos que querem saber um pouco dos altos-e-baixos do que é ser docente moduleiro, ou para o deleite de muitos professores que podem se encontrar nas narrativas e até se ver protagonista nelas. Quem sabe?
O autor, em sua viagem pelos caminhos da formação profissional, em busca de novos conhecimentos, tem corrido no campo pós-graduação – em âmbito nacional, estrangeiro e também virtual – tem registrado outras cenas que vão surgindo ao longo desse percurso. Algumas estarão em “Crônicas Estudantis” “Em busca da Espanhola”.
Enquanto as cenas da vida se concretizando no papel, o Arogas, filho ribeirinho, ajarapanamense, cametaense, paraense e amazônida, segue sua sina de observador da vida. Resta você ler, se ater e se ver nas histórias.
O Observador