Enchente atinge igarapés
e isola quilombo Murumuru
e isola quilombo Murumuru
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| A comunidade escolar quilombolo do Murumuru está isolada |
N
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ão foi só na várzea que a enchente
dos rios ocasionou problemas aos estudantes do Ensino Médio Modular (EMM),
atendidos pelo Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME). Na região do
planalto santareno, as águas dos igarapés também transbordaram, dificultado o
acesso dos alunos até a escola do quilombo de Murumuru.
Segundo Maria Ocy Martins, educadora
do SOME, Polo de Santarém, os estudantes do EMM, moradores do “Igarapé-Açu”
tiveram que caminhar ou se virar como podiam, andando mais ou menos 30 Km, para
chegarem a escola “Nossa Senhora da Guia”, no quilombo de Murumuru.
A jornada foi alterada por conta da
enchente nos igarapés, que transbordaram, deixando as pontes de madeiras submersas
e sem condições de tráfego.
Para amenizar a situação, o diretor
Mário Fernando Martins Bentes, da escola Afro Amazônida, solicitou via juiz a
transferência do início do 2o módulo, para o começo do mês de
junho.
Ocy Martins disse ainda que muitos
dos alunos, para terminarem o primeiro módulo tiveram que enfrentar as mais
diversas situações de deslocamento. Cada um ia para a escola, de acordo com
suas condições. Alguns iam de bicicleta. Outros de moto e até mesmo a pé.
Um comentário:
O grande problema é que as enchentes dos últimos anos tem afetado diretamente aquela região e nenhuma,a providencia está sendo tomada pelo poder publico no sentido de construir potes mais altas sobre os igarapés evitando que as mesmas fiquem submersas no período do inverno. Esta situação não está prejudicando apenas os alunos, prejudica também toda a população que está após o igarapé, pois não tem maitas alternativas para sairem de suas comunidades, professores e outros profissionais que atuam em outras áreas.
Mario Fernando
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