Enchente acelera 1o módulo
Na escola São Benedito, as aulas foram aceleradas |
Os alunos tiveram que estudar em sala improvisada na área de alimentação da escola |
A
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enchente anormal dos rios na região da várzea
santarena obrigou, mais uma vez, os educadores do Sistema de Organização
Modular de Ensino (SOME), a acelerar a ministração das aulas e encerrar o
módulo mais cedo, por conta do alagamento das escolas anexas, em várias
comunidades.
Na escola “São Benedito”,
na Costa do Tapará, as educadoras Hitacy Santos dos Santos (Biologia), Cirene
Mafra (História) e Celseane Lira Pantoja (Biologia) trabalharam em tempo
integral, para poder dar conta do cumprimento da carga horária, prevista para
as disciplinas, que encerraram dia 30 de abril.
Transferência - As aulas na escola “São Jorge”, no Tapará-Grande foram suspensas e
o alunado do Ensino Médio Modular (EMM), atendido pelos professores do SOME,
foi transferido para uma escola municipal anexa, em Santana do Tapará, informou
o sociólogo Christiano Lima, destacado para cumprir o módulo no local.
História - Em 2009, a situação para os estudantes do Ensino Médio
Modular (EMM), não foi diferente, por conta da maior enchente até então
registrada em Santarém. Para se ter uma ideia, no dia 4 de maio a régua do cais
do porto indicou 8,86m de altura, no nível das águas do rio Tapajós. Por conta
disso, os educadores do SOME tiveram que acelerar as aulas, para poder cumprir
com a carga horária do 1o módulo.
No Tapará Grande, as educadoras Cídia Cristina Sussuarana Pena, Raimunda Marleide da Silva Freitas e Jeane Simões Rodrigues aceleraram as aulas e encerraram o módulo no dia 15 de abril.
No Tapará Grande, as educadoras Cídia Cristina Sussuarana Pena, Raimunda Marleide da Silva Freitas e Jeane Simões Rodrigues aceleraram as aulas e encerraram o módulo no dia 15 de abril.
Segundo as professoras a escola municipal “São
Jorge” e a casa dos professores foi totalmente tomada pelas águas do rio
Tapará, obrigando inclusive que elas fossem abrigadas provisoriamente na casa
de um comunitário, até o encerramento do módulo.
A comunidade
estudantil (educadoras, gestora e estudantes), em comum acordo, resolveu trabalhar
inclusive aos domingos, de forma que os conteúdos das disciplinas Artes, Língua
Portuguesa e Inglês pudessem ser repassados aos alunos.
Em Santa Maria do
Tapará, os acontecimentos não foram diferentes. No último dia de março, a
escola “Coração de Maria” ficou com o piso principal totalmente alagado. Por
isso, foi providente a decisão da comunidade estudantil em optar pelo
aceleramento do módulo com a realização de dois turnos.
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