Boletim da Greve do SOME -
Santarém
Por: Jasson Iran
H
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oje, 01 de novembro
de 2013, a greve deflagrada em Santarém, pelos professores do SOME, completa 32
dias. Nesse momento histórico, de mobilização
social pela construção de políticas públicas de educação de qualidade, vimos esclarecer mais o nosso público estudantil,
seus familiares e as comunidades
atendidas pelo SOME.
1º - A greve é um direito legal de todo trabalhador brasileiro
garantido pela Constituição Federal de 1988 e defendida pelo Supremo Tribunal
Federal em todos os momentos críticos em
defesa da sociedade.
2º - A educação é direito de todos e dever do Estado e da família,
será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para
o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (art. 205 da atual
carta da República, art. 272 da Constituição do Estado do Pará e art. 2º,
caput, da Lei Federal nº 9.394/96);
3º - É dever do Estado
oferecer educação de qualidade.
Não gostamos de fazer greve. Mas é preciso fazer, para que o Estado cumpra com seu
dever e suas obrigações, para que aconteça a melhoria das condições físicas das
escolas, oferta de recursos didáticos, melhoria na qualidade do ensino, na
qualidade da aprendizagem e nas condições de moradia e de trabalho do
professor;
4º - Esse governo já deu provas
de que não tem compromisso com a educação pública e de qualidade em
nosso estado. Desde quando assumiu em 2011, quando começou a não cumprir com
suas promessas de campanha e fizemos uma greve que ele vem, pedindo prazos,
montando equipe de estudo e enrolando os profissionais da educação e a
sociedade;
5º - Esse governo recebeu em 29 de janeiro de 2013, os pontos da
pauta da campanha Salarial do SINTEPP. Se tem greve, a culpa é do governo que
não atende nossas negociações. Ele não fez por que não quis. Por isso pedimos
sua contribuição e entendimento da sociedade sobre os motivos de nossa greve,
afinal, estamos nas escolas sofrendo juntos o abandono da educação.
Inclusão no PCCR da carreira e remuneração dos funcionários de escola,
já previsto na legislação;
Eleições diretas para direção das escolas estaduais;
Jornada de trabalho com garantia de no mínimo 1/3 para hora atividade;
·
Regulamentação das Aulas Suplementares
na forma da lei;
·
Efetivação da Lei Específica do Sistema
de Organização Modular de Ensino (SOME);
·
Pagamento do retroativo do PSPN de
2011 (em tramite na justiça à pedido do Sintepp) e o governo vem nos
enrolando e não paga a quase dois anos;
·
Realização imediata de concurso público;
·
Qualificação profissional para
trabalhadores (as);
·
Reforma e estruturação das escolas e oferta
de material didático.
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