Expansão do SOME no Polo de Santarém
O SOME é uma estratégia utilizada pelo Estado para universalizar o ensino médio até as localidades mais longínquas do Pará. Na região Oeste do Pará, o Ensino Médio Modular (EMM) foi implantado pela primeira vez em 1991, para atender as comunidades santarenas de São José, Arapixuna, Aritapera, Alter do Chão, Boim e Curuai, além das sedes dos municípios de Belterra e Aveiro. Desde então, o atendimento feito pelo SOME vem se expandindo na região.
Para se ter uma ideia desse crescimento do SOME na região, vejam a seguir uma estatística. Em 2003 criou-se o Polo de Santarém, com jurisdição sobre os municípios de Santarém, Belterra e Aveiro. Nesse ano, contabilizou-se a presença do SOME em 79 municípios do Pará, sendo 47 sedes e 122 distritos, totalizando 169 localidades, que por sua vez se aglutinaram em 35 circuitos, distribuídos em 10 polos (Tucuruí, Cametá, Marabá, Conceição do Araguaia, Abaetetuba, Igarapé-Miri, Santarém, Altamira, Óbidos e Itaituba).
Dando continuidade a expansão do SOME na região, em 2005, a SEDUC implanta o Ensino Médio Modular (EMM) em mais seis comunidades santarenas: Ajamuri, Anã, Guajará, São Francisco, Cachoeira do Aruã e Vila Gorete, aumentando para 35 o número de comunidades atendidas no município.
Em 2006 houve apenas uma implantação: na comunidade de Igarapé do Costa. Nesse ano, o polo atendeu 47 comunidades. Sendo 36 em Santarém, seis em Belterra e cinco em Aveiro.
No ano de 2007, com a implantação do SOME em Araci e São Jorge, no Lago Grande e Saracura e Santa Maria do Tapará, na várzea, esse número passou para 51 comunidades.
No ano de 2008, o polo atendeu apenas 50 comunidades. Destas, 40 pertenciam a Santarém, cinco em Belterra e cinco de Aveiro. A diminuição de 51 para 50 comunidades foi por conta da transferência dos alunos de Aramanaí, que passaram a estudar em Belterra. O SOME, portanto, deixou de funcionar na EMEF Ladislau B. Pedroso, depois de 3 anos implantado nessa comunidade.
Em 2009, o SOME foi implantado na comunidade de Andrelândia, no município de Aveiro. Nesse ano também foi criado o circuito indígena, para o atendimento das aldeias de Vila Franca e Muratuba, no rio Tapajós e Nova Vista, Caruci e Maró, no rio Arapiuns, todas pertencentes ao município de Santarém.
Solicitações – Em 2010, dezesseis comunidades santarenas e duas de Belterra, enviaram documentação a Secretaria Executiva de Educação (SEDUC) solicitando a implantação do (SOME). No rio Tapajós, as comunidades de Pedra Branca e Solimões enviaram a documentação, pedindo o EMM.
Na região do rio Arapiuns seis comunidades deram entrada com documento pedindo a implantação do EMM: Mentai, Curi, Aminã, Atodi, Lago da Praia e Vila Brasil. No Lago Grande as solicitações foram feitas pelas comunidades de Muruí e São Pedro.
Na região de várzea, as comunidades de Correio do Tapará, São José e Igarapé da Praia também encaminharam o pedido. No planalto santareno três comunidades esperam pela implantação: Corta-Corda, Bom Futuro e São Raimundo do Moju. Duas comunidades do município de Belterra também solicitaram a implantação: Aldeia Bragança e Piquiatuba. Também foi anotada a desimplantação do Ensino Médio Modular (EMM), na comunidade do Trevo, no município de Belterra.
Diagnose – No início de 2010, o técnico Alcindo Moisés Pinho de Sousa, da 5a Unidade Regional de Educação (5a URE) esteve nas comunidades de Corta Corda, Igarapé do Piranha, Vista Alegre do Moju, Correio do Tapará e Vila Brasil para realizar a diagnose de implantação do SOME. Em 2011, não aconteceram implantações.
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