O cemitério que
afunda
Sexta-feira, 22/3, as águas do rio Amazonas já começam a inundar o cemitério da Vila do aAritapera |
Por: Eládio Delfino Carneiro Neto
A Vila do Aritapera é uma comunidade
bucólica, com cenários varzeiros marcantes, que encantam com sua beleza. Nesta
época do ano, grandes transformações acontecem no local, por conta do ciclo das
águas, que se encontra no período da enchente.
Um fato nos surpreendeu, na
primeira vez que estivemos no local, em 2005, para ministrar aulas para os
estudantes do Ensino Médio Modular (EMM), atendidos pelo Sistema de Organização
Modular de Ensino (SOME): é a única comunidade da várzea santarena que tem
cemitério para o enterro dos mortos. Detalhe: na enchente ele afunda. As águas do
Amazonas cobrem todas as sepulturas.
O cemitério está desativado.
A regra na várzea é os
moradores fazerem o sepultamento em terra firme. Os cemitérios de Arapixuna,
Carariacá e Paracari são os mais procurados na região.
Nenhum comentário:
Postar um comentário