1a etapa de C.E.R
define ações
da Campanha Salarial 2013
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reunião ordinária do Conselho Estadual de
Representantes (C.E.R) do Sintepp concluiu os trabalhos da tarde de ontem (22),
no Centro Social de Nazaré, em Belém, com a definição das atividades e dos
eixos elementares para a pauta de reivindicação da Campanha Salarial 2013 dos
(as) trabalhadores (as) em Educação do Estado do Pará.
Obedecendo a previsão de inicio às 15h,
a mesa de abertura do C.E.R trouxe como 1º ponto de pauta os informes gerais e
contou com saudação dos vereadores Fernando Carneiro (Belém), Ronaldo Alves
(Portel) e Isaac Dias (Itaituba), que confirmaram o comprometimento com a luta
por uma educação pública de qualidade nos municípios onde atuam politicamente.
Edmilson Rodrigues também compareceu a
abertura e pôs, mais uma vez, o mandato de parlamentar na Assembleia Legislativa do
Estado do Pará (Alepa) como um instrumento à disposição da classe educacional.
O deputado propôs a elaboração de moção de solidariedade aos trabalhadores
portuários que estão sofrendo perseguições por organizarem o movimento grevista
que visa alterações na Medida Provisória (MP) 595/2012 que dispõe sobre a
exploração direta e indireta, pela União, de portos e instalações portuárias e
sobre as atividades desempenhadas pelos operadores portuários, e dá outras
providências, além de outras demandas especificas do setor responsável por
portos públicos e privados, na pesca, nas navegações marítimas e fluviais, na
indústria naval e nas plataformas marítimas de exploração em todo país. A
proposta foi apreciada pelo plenário e aprovada pelo conjunto de
representantes.
Ao avançar para a pauta principal do
dia, que definiria as atividades da Campanha Salarial 2013, o coordenador geral
do Sintepp, Mateus Ferreira, apresentou o panorama das negociações com o
Governo Jatene. “Na audiência que tivemos no final de janeiro com a Secretária
de Administração, Alice Viana, o Diretor Adjunto de Gestão da Seduc, Waldecy da
Costa e o Diretor do Ensino Médio, Prof. Licurgo, não houve avanços
significativos. Além de ouvir da própria secretária que desde o ano passado
estamos “dando voltas”, não nos foi repassado pelos representantes do Governo
nenhuma garantia que contemple nossa pauta de reivindicações. O único prazo que
nos foi oferecido aborda a portaria de matrícula, ao qual o Governo informa que
até junho espera chegar a um posicionamento”, explicou Mateus Ferreira, entre
outras questões que versavam sobre regulamentação da Lei do SOME; jornada de
trabalho e regulamentação de aulas suplementares; eleições diretas para direção
de escola; PCCR dos funcionários de escola e auxílio alimentação.
Durante o debate, entre as falas foram
citadas: a importância da análise conjuntural da educação no Estado para a
construção de uma campanha salarial de qualidade; o não rebaixamento da pauta,
ainda que o Governo sinalize para a minimização da mesma e o comprometimento da
categoria com as lutas sindicais, independente da “força” da máquina
governamental, explicitada especialmente durante as últimas eleições na Região
Metropolitana. Ao fim das intervenções, a mesa realizou a leitura das propostas
e abriu espaço para os possíveis destaques. Dentre os encaminhamentos aprovados
pelo plenário, destacamos:
- Reformular a lei que estabeleceu o PCCR da rede estadual de ensino, garantindo a inclusão dos funcionários de escola;
- Reposição das perdas históricas de 70%;
- Realizar paralisação da rede estadual de ensino com Marcha da Educação dia 11/04;
- Realizar Marcha no Dia Internacional da Mulher – 08/03;
- Regulamentar a lei do SOME, e das aulas suplementares.
- Reformular a lei que estabeleceu o PCCR da rede estadual de ensino, garantindo a inclusão dos funcionários de escola;
- Reposição das perdas históricas de 70%;
- Realizar paralisação da rede estadual de ensino com Marcha da Educação dia 11/04;
- Realizar Marcha no Dia Internacional da Mulher – 08/03;
- Regulamentar a lei do SOME, e das aulas suplementares.
As resoluções na íntegra serão
encaminhadas pela Coordenação Estadual do Sintepp a todas as subsedes que
compõem a entidade, após sistematização da Secretaria Geral.
Todas as regionais estiveram presentes
desde o início das atividades, sendo até o encerramento do dia de ontem, 11
representantes da Regional Sudeste; 09 Baixo Tocantins; 08 da Regional Sul; 09
da Regional Xingu; 07 da Regional Tocantina; 16 da Regional Nordeste I; 02 da
Regional Metropolitana; 05 da Regional Nordeste II; 05 da Regional Marajó e 07
da Regional Oeste, totalizando 79 conselheiros. Há possibilidade da chegada de
mais companheiros (as), que tiveram dificuldade de translado na sexta-feira.
Neste sábado (23) as discussões seguem
tendo como principais pontos de pauta o debate sobre a relação com a
Confederação Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE), Piso Salarial
Profissional Nacional e Greve Nacional (abril); 30 anos do Sintepp e a
apresentação do plano de trabalho da Secretaria Geral de nossa entidade. Como
adendos foram aprovados ainda a análise e aprovação do Termo de Acordo
elaborado durante o Seminário de Finanças, realizado nos dias 20 e 21/02;
organização dos funcionários de escola; ações jurídicas; destino da Casa do
Educador e instalação da Comissão de Ética do Sintepp. (Fonte: Sintepp)
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