Trabalhadores decidem não flexibilizar
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m assembleia encerrada por volta das 11h30 da manhã de hoje, 24/10, os trabalhadores em Educação da rede estadual de ensino em Santarém decidiram quais as ações a serem utilizadas para a continuidade do movimento social (greve), que foi deflagrado na cidade desde o último dia 26 de setembro. Entre elas, foi votado e decidido por maioria, que não haverá flexibilização no movimento em relação aos anseios que levaram a categoria a grevar: PSNP e PCCR.
A reunião iniciou com uma reflexão baseada no texto a “A dor sufixal”, proferida pelo coordenador do Sintepp, Noel Sanches e com o repasse dos informes sobre a audiência de conciliação realizada na quarta-feira, 19/10, em Belém tendo como conciliador o juiz Elder Lisboa.
Na audiência, o governo, através da secretaria Alice Viane, se propôs em pagar o piso salarial dentro de um prazo de 24 meses, proposta que foi recusada em assembleia realizada em Belém, na sexta, 21/10, quando ficou definido a continuidade da greve.
Conciliação - Amanhã, 25/10, novamente os trabalhadores sentarão na mesa de negociação, para chegar a um possível acordo com Estado, inclusive com proposta do juiz Elder Lisboa, de que o pagamento seja feito na proporção de 50% até dezembro e a partir de janeiro atinja o índice proposto pelo Supremo Tribunal Federal em sentença proferida 24 de agosto.
Outra decisão dos trabalhadores foi a realização de um ato público, a ser realizado amanhã, com concentração a partir das 9 horas, em frente a sub sede do Sintepp, na av. Presidente Vargas. De lá, eles sairão em caminhada até o Fórum de Santarém, para a socialização com a comunidade santarena sobre os verdadeiros motivos da greve e chamar atenção para o descaso com que o Judiciário vem tratando os trabalhadores.
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