A dor sufixal
Por: Noel Sanches (*)
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sufixo é o mesmo, porém a semântica é completamente outra. Da prioridade ramificam-se para outras conotações sinonímicas como abusividade, ilegalidade, nocividade que combina com perversidade. Essas são as marcas explícitas do governo, o qual, de forma inconsequente, cultiva a cultura da ignorância, pois, à medida que deixa milhares de jovens sem aula é porque deseja promover a obscuridade da informação e, ao mesmo tempo, busca implantar no estado uma sociedade desprovida de conhecimento. O governo ardilosamente tem se tornado um imbróglio para a educação pública.
Os vocábulos que abrem este texto são os principais indicadores das ditas “prioridades” publicizadas pelo governo no transcurso das campanhas eleitoreiras e que foram palanqueadas no ano passado.
A famigerada ‘prioridade’ nunca houve. Foi apenas um slogan barato e politiqueiro. Na realidade, o desnudar desse vocábulo revela os meandros das garras ferinas e opressoras que o governo crava nas garantias e nos direitos da classe trabalhadora. No desvelamento dessa palavra encontra-se sorrateiramente a abusividade, pois propor um ínfimo pagamento em 24 vezes, é, no mínimo, um grande abuso ou então é chamar a os educadores de esmoleus.
Por outro lado ainda, ‘prioridade’ para o governo soa como sinônimo de ilegalidade, pois o descumpridor da Lei é o próprio governo. E olha que se trata de uma decisão da Suprema Corte. Quanto desrespeito ao Guardião das Leis! Alinhada à ilegalidade surge a criminalidade, porque “cortar ponto” dos trabalhadores que reivindicam um direito não tem outro nome a dar, é crime mesmo, no sentido mais literal do termo. Tucanos possuem bicos longos e garras afiadíssimas. É bom que não nos esqueçamos: a nossa unidade é a gaiola que prende o pássaro.
Por fim, o vocábulo ‘prioridade’ transfigura-se para duas situações extremamente cruéis a toda classe: nocividade e perversidade. A primeira visa esclarecer que o governo corta direitos como um gume de uma experiente navalha: fino, sutil, agudo e silencioso. A segunda visa refletir sobre a missão governista: ser partícipe de um capitalismo selvagem e perverso, no qual direitos constitucionais são marginalizados e para o trabalhador o que vale é o peso da mão que desce o martelo.
Por isso, nobres compatriotas, defensores da justiça, o nosso valor incide em nossa união. Fiquemos a cada dia mais juntos e mais fraternos. A luta é de todos e o lucro também é para todos. Jamais vergaremos nossa dignidade nem tampouco negociaremos os nossos direitos. O ditado diz: “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. Porém, eu digo e afirmo: se unir, o bicho foge.
(*) Coordenador do SINTEPP/Santarém.
Professores de Inglês podem concorrer a curso nos EUA
Atenção professores de língua inglesa efetivos na rede pública de ensino básico com estágio probatório concluído e que estejam em exercício
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Capes – Embaixada dos EUA - Fulbright selecionarão até 50 professores de língua inglesa da rede pública de ensino para participar de capacitação na University of Oregon, durante oito semanas. Serão dois grupos de até 25 professores em dois períodos: o primeiro, de janeiro a março de 2012, e o segundo, de junho a agosto de 2012. As inscrições começaram no dia 27 de Setembro e se encerrarão no dia 04 de Novembro de 2011. Para maiores informações acesse:
http://www.capes.gov.br/cooperacao-internacional/estados-unidos/certificacao-em-lingua-inglesa e baixe o Edital no. 035/2011/CAPES.
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