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Indignados trabalhadores(as) ocupam a SEAD exigindo uma posição do GovernoA Marcha da Educação não poderia terminar de outra forma a não ser ocupando um espaço público e, portanto do povo. Cansados desse Governo que só protela uma decisão federal, os trabalhadores em educação ocuparam de maneira honrosa o prédio da SEAD na manhã da quarta-feira (26), mostrando total repúdio a infame proposta de pagamento do Piso agora em 12 meses. Não aceitaremos tal imoralidade por parte do Governo Jatene que há muito tempo ousa brincar com a educação do Pará, a categoria não aguenta mais tanta irresponsabilidade em não pagar o que é de direito. Não aceitaremos a vergonhosa condição de parcelamento que o PSDB tenta nos empurrar e para isso o radicalismo fez-se necessário. A ocupação do prédio público foi vitoriosa, pois mostrou a força e determinação dos trabalhadores (as) da educação, que não se curvarão aos mandos e desmandos de um governador omisso e desonesto. A postura intransigente dos técnicos do governo faz remontar toda uma história de gestões dirigidas pelo PSDB que se baseiam pelo desprezo com as políticas sociais e com o sucateamento dos serviços públicos. Tal postura tucana não é novidade para uma categoria combativa como a nossa, mas não podemos abrir mão de uma decisão da mais alta corte da magistratura deste país. O Piso Salarial é lei, sacramentada pelo STF, portanto, tem que ser cumprida o quanto antes. Fica flagrante que a população paraense, particularmente, aquela que depende do poder público para acessar os seus direitos básicos, não será contemplada em outras áreas sociais, pois o Governo arbitrário de Simão Jatene/Nilson Pinto usará o falso argumento de não ter recursos para investimento. Neste sentido, seguiremos organizados combatendo as medidas neoliberais do governo de contenção de gastos para a área social em detrimento das isenções fiscais que sangram os cofres públicos. A educação pública em nosso estado é o retrato do abandono: ostentamos, em nível nacional, os mais baixos índices de aprovação, tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio, escolas em péssimas condições, mal iluminadas, mal ventiladas, com salas de aula superlotadas, servidores desvalorizados amargando um dos mais baixos salários do país e, evidentemente, desestimulados. Somam para isso a incapacidade da burocracia estatal de agilizar as intermináveis reformas e a incompetência e/ou omissão para nomear os concursados, para disciplinas fundamentais. Resultado dessa desastrosa posição do governo Jatene/Nilson Pinto é a falta de professores, particularmente, pelos municípios do interior o que por si só, já compromete o calendário letivo desde o seu início. Somos favoráveis a um acordo que aponte para a resolução dos problemas elencados aqui, entretanto, é bom lembrar que já esperamos demais e não abrimos mão do Piso Salarial integral, da implantação efetiva do PCCR, do ressarcimento imediato das faltas executadas pelo governo e retoma a base de cálculos utilizada pelo Estado ao longo dos anos. Sendo assim, convocamos todos os trabalhadores da educação para estar presente na Assembleia Geral que será realizada amanhã (27) no Centro Social de Nazaré a partir das 9h para decidirmos os rumos da greve. Avançar na luta sempre! |
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quinta-feira, 27 de outubro de 2011
ONTEM EM BELÉM
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Modular Notícias
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06:36
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