SOME AMAPÁ:
HISTÓRIAS E VIDAS A MUDAR!!
Por: professora Maria Luíza Rocha (História)
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o ano de 1985 o Ensino
Modular no Amapá vive sua primeira experiência justificada pela escassez de
recursos humanos e carência de recursos financeiros (relatório/1990/Seec). Porém
em 1989 diante da falta de acompanhamento administrativo pedagógico o processo
ensino–aprendizagem fica comprometido.
Historiadora Maria Luíza |
Entretanto, em setembro de
1992, na tentativa de buscar uma solução para o ensino de 2º grau diretores, técnicos
e docentes avaliam, discutem e constroem um documento apontando os problemas
inerentes a maioria das escolas e unanimente
decidem ir a Belém conhecer,avaliar o projeto Modular existente e resolvem em 1993 reimplantar no Amapá, o Ensino Modular com o curso de Magistério de 1ª a 4ª séries e o Ensino Básico tendo o
acompanhamento administrativo,técnico–pedagógico e avaliação do mesmo.
Inicialmente o quadro foi
formado com 40 professores do contrato administrativo, quadro efetivo do Estado
e federal, para ministrarem suas aulas em 51 dias, destes 45 para trabalhar o
conteúdo específico das disciplinas, mais o projeto temático coletivo com o
intuito de integrar escola e comunidade bem como colaborar significativamente
com os habitantes e seis dias para
ministrar a recuperação, tendo quatro módulos anuais.
Ao longo desta história, dezenove
anos de atuação nas mais longínquas
comunidades e nas lutas encampadas por direitos, muitos conquistados conseguimos em 1998 a homologação da Lei
0412/31/03/98 da GEM (Gratificação Ensino Modular). Em meados do ano corrente
ocorre a implanta-ção do Ensino Modular Fundamental.
Porém em 09/01/2002 a Lei
0615 substitui a anterior e estabelece como base de cálculo a o vencimento base
do professor “C” referência “1” acrescido de 100% de regência. Já de 2004 a 2005
a luta da foi pela homologação da Lei 0949/26/12/2005-
PCCS.
Diante da falta de apoio
dos gestores e de perdas como: os convênios entre as Prefeituras e o Estado, vidas
humanas como, o afogamento do professor Agnaldo Baia na Aldeia Santa Isabel, nova
reorganização e reivindicações foram elencadas, nos engajamos na greve e
realizamos o I fórum Político, Administrativo, Pedagógico Profº.
Agnaldo Baia realizado em junho
de 2007 e ratificadas as que não foram alcançadas no II fórum Político, Administrativo,
Pedagógico Profº Agnaldo Baia em dezembro de 2011, onde contamos com a
presença do coordenador Bráulio Uchôa do SINTEPP, onde construímos um documento de reivindicações.
Ainda no ano de 2007 colocamos
em prática a Lei 1503/2009 promulgada e realizamos os pleitos eleitorais pelo
SINSEPEAP para dois coordenadores professores para o mandato de dois(2) anos.
Por acreditarmos na
importância do sindicato na luta, atualmente a diretoria conta com diretores do
SOME: Jorge Garcia- Diretor de Patrimônio e Maria Luíza Rocha – Diretora de
Integração Municipal, atuando em prol de melhorias de condições de trabalho, valorização
e respeito da categoria. Além disso, estaremos discutindo e reforçando nossa luta
com a organização de uma associação com o intuito de viabilizar nossas
demandas.
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