Pagamento das parcelas do retroativo
aos
professores do Estado do Pará
é confuso: entenda por
quê!
O
|
Governo do Pará se comprometeu, em
março, ao integralizar o piso dos professores do Estado de acordo com a Lei
nº 11.738/2008 - Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério,
a pagar a diferença dos meses de janeiro e fevereiro em três parcelas nos
meses de setembro, outubro e novembro de 2012.
De fato, mesmo com alguns dias de atraso
em setembro, o governo iniciou o pagamento das parcelas através de uma folha
suplementar. O valor esperado diminuiu porque o governo descontou
proporcionalmente o Abono Fundeb.
Em outubro, o pagamento da parcela veio
junto com a folha normal dos vencimentos, com dois valores fracionados
referentes a janeiro e fevereiro e com o valor líquido reduzido drasticamente.
A redução do valor líquido se deu porque ao lançar o pagamento da parcela junto
a folha do mês houve o desconto para o Imposto de Renda.
E em novembro, novamente os servidores
perceberam uma redução no valor líquido da parcela do retroativo. Neste mês, a
parcela também é lançada junto à folha normal e mais uma vez o Imposto de Renda
foi o responsável pela redução brutal dos valores. Mas por que a quantia
percebida veio inferior ao mês de outubro?
A explicação é a seguinte: as parcelas
foram pagas de maneira desiguais, e proporcionalmente o desconto do Abono
Fundeb. Em setembro, o governo do Pará pagou 35% do valor
devido, em outubro, o pagamento foi de 33% e em novembro, 32% da
dívida com os professores.
Desta forma, se formou uma grande
confusão na cabeça dos servidores que questionam a forma como o Governo do Pará
honrou com o compromisso de pagar o retroativo do Piso do Magistério referente
aos meses de janeiro e fevereiro de 2012.
Outra grande questão que fica é: por que
o pagamento de outubro e novembro não foi feito em folhas suplementares,
livrando assim ao pagamento do Imposto de Renda, uma vez que a quantia seria
inferior ao mínimo para a cobrança?
Colaboração: Professor Fernando Pina
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