terça-feira, 29 de janeiro de 2013

NEGOCIAÇÃO


Sintepp, Sead, Seduc e SOME


Por Braulio Uchôa

H
oje à tarde, 29 de janeiro, o Sintepp teve uma mesa de discussão com SEAD e SEDUC para tratar de diversas pautas, dentre elas algumas específicas do SOME.
Em respeito aos que irão assembleia amanhã irei me deter as questões do SOME, já que muitos professores não residem próximo a Belém e portanto não poderão estar na assembleia de amanhã a ser realizada no auditório da Escola Superior de Educação Física às 16 horas.
1. Gratificação Some na Licença Prêmio e Saúde: O governo reafirmou que cumpre com a lei do PCCR pagando a gratificação (indenizatória) nos doze meses do ano e décimo terceiro e que a mesma só pode ser paga quando o professor estiver em deslocamento. O SINTEPP argumentou que quando o professor tira ambas as licenças, continua lotado no SOME e que hoje existe uma demanda reprimida de professores que não tiram tais licenças por perderem a gratificação;
2. O Sintepp denunciou ás precárias condições de trabalho: enfrentadas pelos professores casas sucateadas, barracões, transporte escolar sucateado e irregular; O governo disse que existe um grupo de trabalho do governo fazendo o Estudo sobre essas situações;
3. Lei do SOME:- o Governo não se opôs ao encaminhamento da Lei, porém reafirmou que a mesma trata apenas de pontos pedagógicos. Lembramos a categoria que em agosto de 2011 no Centro Social de Nazaré e no encontro do SOME em Santarém fizemos um amplo debate sobre essa Lei;
4. O Secretário de Gestão leu documentos fornecidos pela coordenação do SOME de professores que se negaram participar das reposições e afirmou que muitos atestados apresentados na coordenação do SOME não possuem validade;
Diante de tal situação solicitaremos ainda amanhã um esclarecimento por escrito do governo em relação ao que foi apresentado e discutido sobre o SOME.
5. AMANHÃ DIVULGAREI DATA E LOCAL DA ASSEMBLÉIA ESPECÍFICA DO SOME EM BELÉM PARA ATENDER OS PROFESSORES DO SOME QUE MORAM NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM E MUNICÍPIOS PRÓXIMOS.
QUANTOS AOS MUNICÍPIOS MAIS DISTANTES SERIA INTERESSANTE QUE FIZESSEM ASSEMBLÉIAS LOCAIS E DISCUTISSEM OS PONTOS E MANDASSEM SUGESTÕES EM RELAÇÕES AOS PONTOS CITADOS ANTERIORMENTE.
NÃO VAMOS DECIDIR NADA SEM ANTES ANTES OUVIRMOS A MAIOR PARTE DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO.
ENTENDEMOS QUE O SOME NÃO É SÓ BELÉM E REGIÕES PRÓXIMAS E QUE OUTROS MUNICÍPIOS PRECISAM SER OUVIDOS.

Um comentário:

Anônimo disse...

Braulino, realmente o SOME se estende por esse imenso Pará, sou prof. e sou lotado na 4ª URE. Infelizmente é quase impossível reunir os colegas para discussões aprofundadas sobre nossas condições de trabalho haja vista que a maioria dos prof. se colocam em uma posição defensiva à coordenação regional que nós trata a ferro e fogo chegando ao ponto discarado de assédio moral, uma vez que na nossa região não se priorizam os circuitos fechados, o que acarretaria em uma melhor tranquilidade para o professor construir um melhor planejamento de trabalho. A ordem aqui é misturar os professores para que eles fiquem o mais longe de casa possível, o que no meu ponto de vista é uma forma que a URE achou pra mostrar para aos professores quem manda. e quem reclama por estar as vezes a 300km longe de casa sabendo que poderia estar lotado em uma vila mais próxima é simplesmente humilhado tendo que ouvir que tem que submeter ao que eles escolhem sob pena de ser removido do SOME...