Curso básico de motor a
gasolina
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o período de 4 a 24 de janeiro de 2007, o Sistema de Organização
Modular de Ensino (SOME) realizou em Vila Gorete, no rio Arapiuns, um
treinamento básico sobre Motor a Gasolina para 13 integrantes da comunidade.
A atividade de extensão foi ministrada graças a uma parceria entre
o SOME, a EMEF Santa Maria Gorete e a Associação de Moradores e Produtores
Rurais de Vila Gorete (AMPROVIGO), que
responsabilizaram-se pela a cessão das máquinas térmicas e pelo apoio
financeiro necessário a realização do treinamento.
O proponente da atividade, professor Eládio Delfino Carneiro Neto
(Letras), disse ao Modular Notícias que a ideia foi apresentada à
comunidade na noite de 12 de dezembro, quando iniciou o 5o módulo. “Em reunião realizada na escola, ao
falarmos sobre as mais diferentes atividades que poderíamos realizar durante o
processamento do módulo, prontamente as lideranças comunitárias optaram pelo
curso básico de motor a gasolina, que antes já ministramos em Vila Socorro,
Urucureá, Boim e São Miguel”, explicou o professor, acrescentando, que a
escolha se deu por conta do grande número de canoas e moedores de mandioca
existentes na Vila, cuja propulsão é feita por motores a gasolina.
Participação – Dos 18 comunitários que se inscreveram para participar do
treinamento, 13 receberam seus certificados de participação. Este foi ofertado
pela associação comunitária aos estudantes que frequentaram mais de 75% das 20
horas/aulas de duração do curso.
São eles: Antônio Jucivaldo
Brito Castro, Givanildo Sousa dos Santos, João Erivaldo Cardoso de Sousa,
Amarildo Corrêa dos Anjos, Gilmar Castro Henrique, Francisco Gama dos Santos,
José Paulo dos Santos Dias, Ivanilson Rodrigues, Edílson Cardoso de Sousa,
Jônathas dos Santos Lopes, Edvan Torres do Nascimento, Armando Castro e
Raimundo Sousa Corrêa.
Resgate da história de Costa do Tapará
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s comunitários e estudantes
do Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME) da Costa da Tapará, na
região de várzea vivenciaram durante o 5o módulo do ano letivo 2007 uma experiência
diferente: fizeram um resgate histórico da comunidade.
A atividade foi
proposta pela professora Fada-Isis Pinheiro (História) através do projeto “Levantamento
Histórico das Comunidades do Município de Santarém”.
Ele iniciou no
ano de 2004 e quatro comunidades já foram beneficiadas pelo projeto:
Tapara-Grande, Guaraná, Piraquara e Costa do Tapará.
Durante o
processamento do módulo, os estudantes fizeram todo o levantamento histórico da
comunidade. A culminância das atividades propostas aconteceu no dia 25 de
janeiro, quando foi realizado a sua socialização.
Atividades - Esta ocorreu
através do lançamento da Rádio Modular Comunitária, que fez a cobertura
do evento. Foi construído também um painel fotográfico: Costa do Tapará em
Fotos, com a reconstituição
fotográfica da comunidade.
Outra atividade
apresentada foi a Farmacinha Caseira, através qual foram coletas ervas e
raizes utilizadas na medicina caseira. Elas foram apresentadas ao público e
incentivadas a serem utilizadas no dia-a-dia.
Houve também a Feirinha
de Frutas, que apresentou um levantamento
das variedades de frutas da região e potencializou sua comercialização e a Feirinha
de Artesanato, que coletou e expôs trabalhos produzidos pelos comunitários.
Os alunos também
tiveram oportunidade de participar de uma oficina de arranjos ornamentais,
ministrada pela professora Fada-Isis. “A intenção era não só fazer a coleta,
mas também desenvolver práticas voltadas para a utilização dos recursos
naturais existentes na Costa do Tapará, para geração de renda alternativa”, explicou
a professora.
Uma outra
atividade foi direcionada ao meio ambiente. Os alunos desenvolveram uma maquete,
que orientava a realização de queimadas controladas.
Através da
técnica de aprender brincando, que teve uma grande participação dos envolvidos
e do público presente, foram realizadas duas atividades: “Pescadores da
História”, simulação de pescaria e “Passeio na Costa do Tapará”, jogo de dados
com perguntas e respostas a respeito da comunidade.
Aconteceu também
o lançamento do 1o Guia Histórico da Costa do
Tapará, com o roteiro voltado para os dados da comunidade, religião, educação,
saúde, base econômica, meios de transporte, cultura, esporte e lazer, turismo e
o point da sociedade.
Para encerrar a programação foi apresentado
o documentário “Comunidade em vídeo”, que mostrou toda a fase de
preparação e a culminância do projeto, que também contou com o apoio da professora Ana Mira Veiga
(Geografia) e direção da EMEF São Benedito.
SOME viabiliza criação
de abelhas sem ferrão
SOME viabiliza criação
de abelhas sem ferrão
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uma iniciativa do professor
Adenilson Nogueira Carvalho (Biologia) e com o apoio dos professores Markus
Sócrates Ricardo Macedo Cordovil da Gama (Biologia) e Luiz Augusto Menezes
Bentes (História) as comunidades atendidas pelo SOME, em Aveiro, têm a sua
disposição neste ano letivo de 2007 o projeto Criação de Abelha sem Ferrão.
A comunidade de Santa Cruz foi a primeira a ser agraciada pelo
projeto. Trinta e nove estudantes e comunitários participaram, durante o 1o módulo, das atividades do
projeto desenvolvidas na EMEF Osvaldo Melo.
Na primeira semana eles tiveram
uma aula introdutória sobre criação de abelhas sem ferrão. Também foram feitas
as inscrições dos interessados e o levantamento de possíveis criadores de
abelhas e localização de enxames na natureza através de buscas na floresta e de
perguntas feitas aos alunos e
comunitários.
Na segunda semana foi iniciada a confecção de caixas, que
obedeceram ao modelo proposto por Paulo Nogueira Neto para criação de abelhas
sem ferrão. O período se estendeu até a quinta semana, para completar a quantidade
de dez conjuntos de caixas propostas
dentro dos objetivos específicos do projeto.
O material para confecção das caixas foi adquirido na própria
comunidade. Os alunos e comunitários, com a orientação do professor, fizeram as
caixas no decorrer da semana.
No final da terceira semana foi ofertado um minicurso sobre criação
de abelhas sem ferrão. Este foi dividido em uma parte teórica e outra prática.
A teoria compreendeu a morfologia das abelhas, organização, reprodução,
tempo de vida diferenças entre as castas do enxame e extração de mel e pólen,
bem como proceder na captura ou multiplicação de enxames na natureza.
A parte prática consistiu na identificação das castas dentro do
ninho, favos com ovócitos fecundados, com larvas, com pré-pupas e pupas.
Na quarta e quinta semana foi priorizada a captura e multiplicação
de enxames na natureza conforme disponibilidade e instalação do meliponário que
recebeu as colmeias capturadas no decorrer do projeto.
Da sexta a oitava semana foram feitas visitas e acompanhamento das
colmeias no meliponário e discussões sobre abelhas sem ferrão.
Na última semana do projeto foi realizada uma reunião com os novos
meliponicultores, objetivando aumento do número de colmeias e meliponários,
venda de mel, pólen e enxames multiplicados, pois a venda de enxames capturados
não é permitida.
Os participantes tiveram também noções básicas de Cooperativismo e
Associativismo, visando sua inserção no mercado de trabalho, num futuro breve.
Elas foram ministradas pelo professor Luiz Menezes.
A criação de abelhas é de fácil manejo e de baixo custo de
produção, sendo uma alternativa de fonte de renda para as famílias dos alunos
onde o SOME funciona.
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