DENÚNCIA

Coordenador do SOME acusado de terrorismo

Trabalhadores em Educação da rede estadual de ensino presente na reunião com os vereadores

Os trabalhadores em Educação da rede estadual de ensino estiveram na Câmara Municipal de Santarém (CMS), na tarde desta quarta-feira, 23/11, para participar de uma reunião com os vereadores José Maria Tapajós, Henderson Pinto, Erasmo Maia, Emir Aguiar, Valdir Matias, Evandro Cunha, Carlos Jaime, Reginaldo Campos, Gerlande Castro, Ivete Bastos e Marcela Tolentino e tratar de assuntos referentes a Educação.

O presidente da casa, vereador José Maria Tapajós iniciou os trabalhos fazendo um comentário sobre a reunião. Em seguida facultou a palavra aos representantes do Sintepp, destacados para representar os demais trabalhadores.

O primeiro a se manifestar foi o coordenador da sub sede do Sintepp, Noel Sanches, que fez uma retrospectiva do momento grevista, deflagrado em 26 de setembro, motivado principalmente pelo anúncio feito pelo governador Simão Jatene, nas Estações das Docas, em Belém, de que adiantaria 30% do valor do piso salarial nacional do magistério. Noel Sanches destacou também as outras nove motivações, que provocaram a mobilização social desencadeada pelos trabalhadores.

Em seguida, o professor Marco Aurélio Cardoso se manifestou colocando em destaque inúmeras situações do cenário educacional da rede estadual de ensino, enfatizando e solicitando aos vereadores, que fosse enviado documento assinado pelos parlamentares da casa, solicitando ao Governo Federal a destinação de 10% do PIB, para a Educação.

Luis Rabelo, acusado

SOME – Depois foi vez da coordenadora do Sintepp, Isabel Marinho, pronunciar seu discurso. Ela destacou a situação do Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME) na região, que estaria passando por dificuldades extremas com relação a infraestrutura ofertada aos educadores destacados para atender as comunidades.

Isabel Marinho também denunciou o coordenador local do SOME, Luis Jose Rabelo de Lima, que estaria promovendo terrorismo psicológico com os educadores em greve, com desacatos e ameaças. Ela disse também que Luis Rabelo teria contratado irregularmente um professor temporário, cujo vinculo empregatício teria encerrado recentemente e solicitou presença dos parlamentares, para o apuramento das denúncias.

Tapajós - Com bandeiras, os trabalhadores em Educação também manifestaram seu apoio e vontade pela emancipação da região, com a criação do Estado do Tapajós. Isabel Sales, coordenadora regional do Sintepp, que a criação do Tapajós, significa a independência política e econômica da região, exemplificando como caso a falta de autonomia da URE, cujas decisões são tomadas por Belém.