Educadores participam da parada LGBT
Trabalhadores em Educação foram levar apoio a V Parada do orgulho LBTG |
Jasson Iran do Orgulho LBGT e membros do comando de greve |
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a noite desta terça-feira, 15/11, os trabalhadores em Educação da rede estadual de Ensino em Santarém estiveram na Praça Tiradentes para manifestar o apoio da categoria a V Parada do Orgulho LGBT (Lésbica, Gays, Bissexuais e Travestis).
Durante a parte política do evento, foi lido um documento de três laudas, assinado pelo GHS – Grupo Homossexual de Santarém, que representa Lésbica, Gays, Bissexuais e Travestis organizados na cidade. No texto, a GHS reivindica uma pauta de inclusão social; declara apoio à greve dos educadores do Pará e apoia o SIM 77, para a emancipação do Estado do Tapajós.
Demonstrando conhecimentos sobre as leis orçamentárias o GHS propõe “às autoridades políticas do Legislativo e do Executivo que garantam no orçamento municipal LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias, LOA – Lei Orçamentária Anual e PPA – Plano Plurianual, recursos para realização de uma agenda da diversidade sexual, para combater a homofobia e o racismo, a ser discutida com os grupos culturais do município.”
Propõe ainda “às autoridades políticas do Legislativo e do Executivo a criação de uma Coordenadoria Especializada em Diversidade sexual, composta por profissionais intelectuais LGBT´s, na Câmara Municipal e na Prefeitura Municipal para planejar, elaborar, programar e avaliar programas e políticas públicas visando possibilitar a consolidação desse processo de inclusão social, consolidando a qualidade de vida, da educação, da saúde, da segurança pública, da qualificação profissional, da inclusão no mercado de trabalho, da segurança alimentar aos GLBTs.”
O documento diz ainda que “nosso bom senso e incondicional apoio à Greve dos trabalhadores da educação pública do Pará. Porque também somos alunos e professores LGBT. Dizer que a Greve é legítima, é justa e de direito dos profissionais da educação pública do estado do Pará. E o Poder Judiciário do Pará está dando sentenças contrárias a legalidade do STF e à sociedade para beneficiar a elite política do estado saqueado do Pará”.
Continuando, o texto diz que “...essa situação de abandono da nossa região deve acabar a partir do nosso voto no SIM, no dia 11 de dezembro. Os os educadores não devem abandonar suas lutas por melhores condições de trabalho e de vida e que a luta dos educadores é modelo para nossa luta também e juntos vamos reforçar nossa conquista da emancipação do Estado do Tapajós juntamente com os trabalhadores da educação pública do logo, Estado do Tapajós.” (Com dados do GHS)
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