ATO PÚBLICO NA 5a URE
| A |
manhã, 4/10, com concentração a partir das 8 horas da manhã, os trabalhadores e trabalhadoras em Educação da rede estadual de ensino, ocupam a 5a Unidade Regional de Educação (5a URE), para realizar um ato público, de esperamento da sentença que será proferida pelo juiz Elder Lisboa, com relação ao pagamento ou não pelo governo Simão Jatene, do Piso Salarial Nacional (PSNP), que já foi definido em sentença pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Para refletir a reunião
do comando de greve
Por: Eládio Delfino
 |
| Comando de greve discute ações para o ato público a ser realizado na URE |
| O |
texto transcrito abaixo, cujo título foi alterado, serve para explicar o contexto da mobilização social e o sentimento que impera em cada uma dos trabalhadores e trabalhadoras em Educação da rede estadual de ensino em Santarém, perante o impasse gerado pelo governo do Estado do Pará, que descumpre com ordenamento do Supremo Tribunal Federal (STF) de pagar imediatamente, o Piso Salarial Nacional (PSNP).
A decisão está na mão de um juiz, que pode abonar o descumprimento da lei pelo governo estadual ou então validar a decisão do STF, com o ordenamento do pagamento imediato do piso.
 |
| Eládio Carneiro |
Os trabalhadores, ansiosos, aguardam a decisão. A Justiça será cumprida? Não sabemos, mas o sentimento e a expectativa que impera entre nós, trabalhadores é de continuidade ao movimento, caso a decisão seja contrária.
É bom lembrar à sociedade, que estamos cientes de nosso papel e da responsabilidade que temos em busca da qualidade na Educação. Seguimos orientações do próprio Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), do Ministério da Educação, que nos orienta a encorpar e socializar a Mobilização Social pela Educação, pois sem mobilização não haverá qualidade.
Todos: estudantes, pais, diretores, vigias, serventes, merendeiras, cozinheiras, assistentes de portaria, secretários, auxiliares de secretaria, secretários, professores, técnicos, Conselho Escolar, crianças e demais membros da sociedade devemos nos mobilizar, pois sem a mobilização, nunca alcançaremos a qualidade exigida à Educação.
O Sintepp, seus integrantes
e a decisão de se mobilizar
| N |
o Sintepp, os “...integrantes se ligam horizontalmente a todos os demais, diretamente ou através dos que os cercam. O conjunto resultante é como uma malha de múltiplos fios, que pode se espalhar indefinidamente para todos os lados, sem que nenhum de seus nós possa ser considerado principal ou central, nem representante dos demais. Não há um “chefe”, o que há é uma vontade coletiva de realizar determinado objetivo (...) todos têm o mesmo poder de decisão, porque decidem só sobre sua própria ação e não sobre a ação dos outros (...) todos têm o mesmo nível de responsabilidade que se transforma em corresponsabilidade na realização dos objetivos da rede (...) O poder, como a informação, é de todos. (...) Numa organização em rede só pode caber a participação livre e consciente de seus membros [e a sua ação inicia] quando todos e cada um de seus membros começam, por decisão própria, a se mover, a atuar”. (Toro e Werneck 1996, p, 85-87).
Nenhum comentário:
Postar um comentário