O primeiro dia da paralisação
nacional em solo santareno
Trabalhadores da rede municipal e estadual de ensino participam da paralisação nacional, com ato público |
Em frente ao Ministério Público os trabalhadores pediram celeridade da Justiça para as demandas da Educação |
A
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s manifestações dos
trabalhadores em Educação das redes públicas municipal e estadual em Santarém, neste
primeiro dia de paralisação nacional, convocada pela Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Educação (CNTE) e organizadas pelo Sintepp e Sinprosan iniciaram
por volta das 8h30 da manhã de hoje, 23 de abril, na praça de São Sebastião.
Após as falações
iniciais, serventes, vigias, gestores, professores, merendeiras, técnicos,
estudantes saíram em caminhada pelas ruas do centro da cidade, para chamar
atenção da sociedade, para o descumprimento das políticas públicas - contratação
de concursados, PCCR, Merenda e Transporte Escolar, destinação de 10% dos royalties
do petróleo para a Educação, pelos entes federados, entre outras
reinvindicações.
Em frente ao Ministério
Público Estadual, os trabalhadores pararam para denunciar situações de descaso dos
governantes com a Educação e ao mesmo tempo reivindicar celeridade da Justiça, para
que o cumprimento das decisões judicias. Uma comissão foi recebida pelo órgão,
mas os trabalhadores comoveram-se com o desrespeito do promotor de justiça, que
se negou em pelo menos trocar algumas palavras com os manifestantes.
A caminhada prosseguiu
de volta à Praça de São Sebastião. De lá, em carreata, os trabalhadores foram
até a Câmara Municipal de Santarém, local em que também apresentaram reivindicações
aos vereadores.
Participação SOME – A participação dos educadores do Sistema de Organização Modular de
Ensino (SOME), Polo de Santarém, na paralisação nacional decidida em assembleia
do Sintepp, pelos trabalhadores da rede estadual de educação em Santarém foi
contada nos dedos. Mais uma vez, os trabalhadores do Ensino Modular mostraram descaso
com a mobilização social pela Educação, imperativo, segundo o Ministério da
Educação e Cultura (MEC), para que haja qualidade na Educação.
Educadores do SOME presentes na paralisação nacional convocada pela CNTE |
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