terça-feira, 23 de abril de 2013

MOBILIZAÇÃO SOCIAL


O primeiro dia da paralisação
nacional em solo santareno
Trabalhadores da rede municipal e estadual de ensino participam da paralisação nacional, com ato público

Em frente ao Ministério Público os trabalhadores pediram celeridade da Justiça para as demandas da Educação


A
s manifestações dos trabalhadores em Educação das redes públicas municipal e estadual em Santarém, neste primeiro dia de paralisação nacional, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e organizadas pelo Sintepp e Sinprosan iniciaram por volta das 8h30 da manhã de hoje, 23 de abril, na praça de São Sebastião.
Após as falações iniciais, serventes, vigias, gestores, professores, merendeiras, técnicos, estudantes saíram em caminhada pelas ruas do centro da cidade, para chamar atenção da sociedade, para o descumprimento das políticas públicas - contratação de concursados, PCCR, Merenda e Transporte Escolar, destinação de 10% dos royalties do petróleo para a Educação, pelos entes federados, entre outras reinvindicações.
Em frente ao Ministério Público Estadual, os trabalhadores pararam para denunciar situações de descaso dos governantes com a Educação e ao mesmo tempo reivindicar celeridade da Justiça, para que o cumprimento das decisões judicias. Uma comissão foi recebida pelo órgão, mas os trabalhadores comoveram-se com o desrespeito do promotor de justiça, que se negou em pelo menos trocar algumas palavras com os manifestantes.
A caminhada prosseguiu de volta à Praça de São Sebastião. De lá, em carreata, os trabalhadores foram até a Câmara Municipal de Santarém, local em que também apresentaram reivindicações aos vereadores.
Participação SOME – A participação dos educadores do Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME), Polo de Santarém, na paralisação nacional decidida em assembleia do Sintepp, pelos trabalhadores da rede estadual de educação em Santarém foi contada nos dedos. Mais uma vez, os trabalhadores do Ensino Modular mostraram descaso com a mobilização social pela Educação, imperativo, segundo o Ministério da Educação e Cultura (MEC), para que haja qualidade na Educação.
Educadores do SOME presentes na paralisação nacional convocada pela CNTE

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