sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Professoras repudiam técnica da 5ª URE

As professoras entregaram nota de repúdio contra a técnica

Professoras denunciaram técnica da 5ª URE
Um grupo de professoras formadas por Hitacy Santos, Ranilza Rodrigues, Albanisa Siqueira e Aurinete Santos procurou a reportagem do jornal O IMPACTO para entregar uma nota de repúdio contra a técnica da 5ª URE, Marinete Lima. A insatisfação das educadoras do Sistema Modular de Ensino ocorreu devido à uma “infeliz” colocação da técnica educacional no programa de debate em uma rádio FM, na semana passada. “Queremos esclarecer que não recebemos R$ 7.000,00, afirmado no programa. Os professores do modular não são mercenários, divulgados pelo próprio governo”, disse uma das professoras. O assunto em pauta no programa era a atual greve dos educadores estaduais.
A professora concursada Hitacy Santos ficou contrariada com a fala da educadora, por denegrir a imagem dos professores do Sistema Modular, diante das comunidades que exercem a atividade. “Transparece a população como estivéssemos fazendo greve sem causa justa. Nós não ganhamos 7 mil reais. A vida do professor nas comunidades é problemática, há muita falta de apoio do Estado na infraestrutura e na logística. Mesmo com toda dificuldade conseguimos realizar um bom trabalho com os alunos”, disse Hitacy Santos.
Marinete Lima nega ter feito declaração contra professoras
A criatividade do professor tem que ir a mil. Porque a teoria fica interrompida pela falta de logística. A professora e presidente da Associação dos Professores do Sistema de Organização Modular de Ensino na Amazônia (APSOMEAM), Ranilza Rodrigues, informa que para ministrar aula na lousa, é quase impossível. ”Há tantos buracos no quadro que não conseguimos escrever com o giz. A visualização no quadro pelo aluno fica crítica. O dinheiro para comprar produtos de limpeza tiramos do nosso bolso. E nós mesmas limpamos e pedimos ajuda aos alunos”, informou Ranilza. A instituição mencionada trata-se da Escola Municipal Antônio Figueira, no Curuaí, Lago Grande. O estabelecimento de ensino foi cedido para o Estado.
TÉCNICA DA 5º URE SE DEFENDE - Nossa reportagem procurou a técnica educacional da 5ª URE, Marinete Lima para esclarecimentos ao assunto. Ela nega esse tipo de pronunciamento. Fui questionada no programa quanto ao posicionamento do movimento grevista. ”Eu coloquei que temos dados que comprovam as conseqüências da greve. Entre os problemas estão à evasão escolar, baixo rendimento do aluno, principalmente os agravantes no ENEM, na Prova Brasil e na avaliação do Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (IDEB)”, informou Marinete. Em relação ao salário, ela disse que o provento de um professor do Sistema Modular de Ensino está entre R$ 2.500,00 a R$ 7.000,00.
Professora Ranilza Rodrigues mostra péssima condição do quadro
Quanto às inúmeras reivindicações de infraestrutura e logística nas escolas, a direção da 5ª URE já solicitou equipamentos e negocia outras adequações a Secretaria Estadual de Edicação do Pará.
Por: Alciane Ayres (O impacto)

2 comentários:

Anônimo disse...

Essa foto da ex-coordenadora e o quadro está bem a cara da educação deixada pelo governo do PT, temos certeza que o governo Jatene dará a atenção que o modular precisa. Governador continuamos a espera de um milagre.
Ass. alunos da Vila Curuai.

Anônimo disse...

Gostaria de fazer uma pergunta a professora Ranilza. Porque a senhora não mostrou esse quadro durante a sua gestão de coordenadora do modular nos três anos do governo da Ana Júlia PT. Esse é o retrato da sua má administração e do PT. Porque a senhora não buscou melhoria durante sua coordenação. Essa foto retrata como a sua entregou a sua administração, ou será que este quadro foi danificado agora no governo do Jatene.
Se eu fosse a senhora tinha vergonha de mostrar a sua incompetência de não conseguir se quer um quadro pra essa comunidade.
Porque a senhora não mostrou as carteiras novas que esta comunidade já recebeu na gestão do novo coordenador.
É professora Ranilza, quando muito se fala, pouco se trabalhar. Vá trabalhar e cumprir a sua carga horária que você não cumpre. Essa é a nossa INDIGNAÇÃO. Exerça os seus deveres para poder exigir os seus direitos.
NÓS, ALUNOS DO MODULAR MERECEMOS RESPEITO E EXIGIMOS O NOSSO DIREITO DE TER AULA COM TODA CARGA HORÁRIA CUMPRIDA.