quinta-feira, 6 de setembro de 2012

RONDA COMUNITÁRIA

Casa dos professores:
um dilema a ser resolvido
A casa dos professores da Comunidade de Amorim, na Resex

D
e acordo com cópia do  convênio, proposto pela Seduc, caberá às prefeituras conveniadas assegurar boas condições adequadas para o funcionamento do Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME), através de:
7. Arcar com a moradia para os professores, que atenda condições adequadas de conforto, higiene e segurança para eles residirem durante o período de atividades na localidade, observando-se os seguintes parâmetros:
a) ter serviços de água, energia e gás (onde tais serviços já sejam do serviço público geral);
b) a moradia deve ser preferencialmente exclusiva de professores;
c) ser devidamente mobiliada com: camas com colchões, guarda-roupas, estante mesas, cadeiras/sofá, geladeira, fogão, ventiladores e televisor;
d) ter utensílios domésticos como louças, panelas, talheres, material de limpeza, etc.
Como vocês podem perceber, a responsabilidade no modelo de cópia de convênio proposto pela SEDUC, caberá à prefeitura conveniada.
Na prática, o que se observa na maioria das comunidades santarenas atendidas pelo SOME, foi que essa responsabilidade, que era do município, acabou sendo repassada para as comunidades.
Fernando Pedroso
Na Comunidade de Amorim, no rio Tapajós, há quatro anos que os comunitários trabalham para finalizar a construção da “casa dos professores”.
De acordo com Fernando Pedroso, presidente da comunidade, os comunitários farão de tudo para terminar a casa ainda neste ano de 2012.
Ele disse que foram gastos 4.500 tijolos, cimento, telhas, mas a obra ainda não foi concluída, pois estão faltando duas portas, quatro janelas, 26 capotes, argamassa e escápulas para a amarração de redes. 
Fernando Pedroso comentou que a arte educadora Socorro Fernandes, do corpo docente do SOME, Polo de Santarém se comprometeu em doar o vaso sanitário e a tubulação de esgoto para o banheiro, que fica situado no interior da moradia.

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