domingo, 31 de março de 2013

PARALISAÇÃO ESTADUAL


Assembleia extraordinária reafirma estado de greve
para fortalecer a luta em defesa da escola pública!

  

Em assembleia que contou com cerca de trezentos (as) trabalhadores (as) em educação foi reafirmada a posição de firmeza contra os ataques do governo neoliberal de Simão Jatene à escola pública e aos trabalhadores (as) em educação. Quando o governo do estado pratica a superlotação das salas de aula ou fecha turmas, principalmente, no turno da noite coloca milhares de jovens e adultos fora de seu legítimo direito de acesso à educação.
A categoria demonstrou disposição para luta e não retrocederá nas conquistas. Apesar da propaganda mentirosa do governo de reajuste de 9% ao funcionalismo público, desmistificada e denunciada como falácia do governo tucano responsável pelo sucateamento do serviço público no Pará, a categoria mais uma vez disse não!
A reunião foi proveitosa, pois apontou a unidade da categoria para as propostas aprovadas e ratificadas com o calendário de luta:
1) Paralisação da Rede Estadual de ensino dia 11 de abril;
2) Assembleia geral ordinária dia 17 de abril
3) Greve Nacional da Educação dias 23,24 e 25 de abril.
Dentre as propostas apresentamos as principais:
a) Aprovação por unanimidade da permanência do estado de greve;
b) Manutenção da carga horária de 2012 em até 200 horas;
c) Aplicação imediata da jornada como prevê a LDB e a decisão do STF e não à portaria indecente que reduz salários e a jornada;
d) Denunciar ao MP as péssimas condições das escolas;
e) Mobilização permanente por distritos;
f) Concurso público já para todos os níveis e cargos;
g) Regulamentação das aulas suplementares conforme prevê o PCCR, dentre outras propostas complementares.
A categoria aprovou este conjunto de propostas, pois sabe da condição do governo cumprir. Alberto Andrade relatou “o Governo do estado precisa parar de dar isenção fiscal a grandes empresas, somos sabedores que a receita do Estado cresceu em muito, portanto está em condições de atender nossas reivindicações”. É preciso que o Governo do Estado mude seu comportamento de ignorar a Educação Pública, pois a sociedade paraense necessita ser atendida com qualidade e isso só ocorrerá com respeito e valorização dos (as) trabalhadores (as) em educação.
Só conquista quem luta! (Fonte: Sintepp)

Nenhum comentário: