sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

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Novos horizontes se não 
for isso, o que será?



M
ais um módulo se encerra (o meu ainda não), caraca, não! É mais uma ano letivo que se encerra no SOME Santarém, é Dezembro, é Natal, as luzes natalinas da cidade já cegam os meus olhos, como holofotes que cegam mais que iluminam, ué é dezembro mas a "neve" amazônica (chuvas), ainda estão tímidas, ainda não vieram brindar em sua plenitude o final do ano.
Volta pro texto Alex Ruffeil, tu não tá aqui pra falar de Dezembro, Natal e chuvas, lembras? Verdade, lembrei, desculpa aí. Final de módulo hora de fazer uma reflexão, uma introspecção, uma avaliação do nosso ano letivo, nossos erros, nossos acertos, nossas alegrias, nossas tristezas, impregnarmos de tudo que aconteceu de bom e exorcizarmos tudo de ruim que aconteceu, porque um novo ano tá aí na porta e junto com ele um novo ano letivo.
Pensei bem antes de escrever esse texto e decidir por escrever e publicar, para suscitar uma reflexão/desabafo e mais do que isso um amplo debate, quero deixar claro que aqui se trata apenas de minha opinião e que não sou o dono da verdade e nem melhor do que ninguém sei que muitos não irão gostar, mas quem me conhece sabe que não sou de me omitir.
A minha reflexão/desabafo nesse texto é sobre a postura de parte dos camaradas do SOME Santarém, de completa letargia e omissão com relação ao movimento sindical e principalmente com relação as transformações e as discussões perante as mudanças no Projeto SOME.
O ano de 2012 e 2013 serão um marco na história do SOME, pelas conquistas que poderemos implementar no sistema aqui no Pará, através da aprovação da Lei Específica do Some no PCCR e a mudança na grade curricular, debates estes que estão sendo travados com o governo, o que dá uma noção de que a luta ela é constante e não para e que devemos estar unidos e fortes para conquistarmos aquilo que nos é de direito, mas infelizmente parte da categoria se mantém alheia como se isso não fosse influenciar diretamente sua vida profissional e de certo modo pessoal.
Meu desabafo é principalmente coma ausência de grande parte dos educadores do SOME Santarém no I Encontro Pará-Amapá do SOME, que trouxe até Santarém debates e discussões muito importantes sobre o Projeto Some e os rumos desse projeto dentro da educação do campo, a formação foi trazida para o Oeste do Pará pelo SINTEPP e SINSEPEAP, trazer um evento desse porte para o Hinterland amazônico é uma missão Hércula, mas que os “camaradas” de Santarém, a maioria, tratou o Encontro como se fosse em Marte.
No meu Humilde entender não há justificativas para as ausências dos educadores do polo Santarém, sabemos que grande partes dos professores que não estavam no encontro também não se encontravam na comunidade, a omissão e desinteresses dos “camaradas” no encontro e nos movimentos de greve para mim só demonstra a falta de compromisso com a categoria e principalmente com uma educação de qualidade, que “muda pessoas e pessoas mudam o mudo”, o tão mundo mais justo que todos sonhamos.
Parece que para muitos o Modular é apenas sinônimo de remuneração ou uma colônia de férias remuneradas, não interessa as mudanças e as lutas que estão ocorrendo, a máxima é: “NÃO MEXEU NO MEU BOLSO TÁ TUDO BEM”. Quando sabemos que não esta nada bem no sistema, é uma velha prática perniciosa do “QUANTO PIOR MELHOR!” , que só favorece governos descompromissados e corruptos e elites gananciosas que espoliam e exploram o povo.
Os “camaradas” que se omitem e reproduzem práticas já viciadas, são os mesmo que terão que ensinar nossas crianças e jovens, ensinarão a se omitirem? como eles? Há praticarem os mesmo vícios que só os ajudarão a se manter no STATUS QUO atual de penúria e exploração dependendo de bolsas, cotas e afins, as esmolas do capitalismo. Será que os "camaradas" omissos tem ciência que serão responsáveis por formar cidadão que não lutarão por seu direitos,pois assim foram ensinados, ou seja, cidadão omissos, despolitizados e acríticos que fortalecerá os corruptos, os mentirosos e os mais ricos.
Penso que é hora de rever práticas e posturas, começar a mirar no social e no comum e não apenas no individual, ou será que os “camaradas” estão esperando o carnaval chegar como naquela bela canção do fantástico Chico Buarque? Até quando os “camaradas” vão viver com o dedo do capital apontado nas suas caras? Até quando vão permanecer nessa “penumbra cinzenta que não conhece nem vitória nem derrota porque não arriscam nada”? A luta não é só de meia dúzias e sim de todos, as vitórias e as derrotas são de todos, quando todos participam, mas nunca é tarde, o convite esta lançado para os camaradas fazerem parte do coro das vozes roucas das ruas que clamam e lutam por mudanças e uma sociedade mais justa. E pra não dizer que não falei das flores um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo de LUTAS e CONQUISTAS. OUSAR LUTAR! OUSAR VENCER! Bjus revolucionários.

CONTRAPONTO








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