domingo, 9 de dezembro de 2012

ENSINO MODULAR


SOME AMAPÁ: HISTÓRIAS E VIDAS A MUDAR!!

Por: professora Maria Luíza Rocha (História)

N
o ano de 1985 o Ensino Modular no Amapá vive sua primeira experiência justificada pela escassez de recursos humanos e carência de recursos financeiros (relatório/1990/Seec). Porém em 1989 diante da falta de acompanhamento administrativo pedagógico o processo ensino–aprendizagem fica comprometido.
Historiadora Maria Luíza
Entretanto, em setembro de 1992, na tentativa de buscar uma solução para o ensino de 2º grau diretores, técnicos e docentes avaliam, discutem e constroem um documento apontando os problemas inerentes a maioria das escolas e unanimente  decidem ir a Belém conhecer,avaliar o projeto Modular existente  e resolvem  em 1993 reimplantar no Amapá,  o Ensino Modular com o curso de  Magistério de  1ª a 4ª séries e o Ensino Básico tendo o acompanhamento administrativo,técnico–pedagógico e avaliação do mesmo.
Inicialmente o quadro foi formado com 40 professores do contrato administrativo, quadro efetivo do Estado e federal, para ministrarem suas aulas em 51 dias, destes 45 para trabalhar o conteúdo específico das disciplinas, mais o projeto temático coletivo com o intuito de integrar escola e comunidade bem como colaborar significativamente com os habitantes e  seis dias para ministrar a recuperação, tendo quatro módulos anuais.
Ao longo desta história, dezenove anos  de atuação nas mais longínquas comunidades e  nas lutas  encampadas por  direitos, muitos conquistados  conseguimos em 1998 a homologação da Lei 0412/31/03/98 da GEM (Gratificação Ensino Modular). Em meados do ano corrente ocorre a implanta-ção do Ensino Modular Fundamental.
Porém em 09/01/2002 a Lei 0615 substitui a anterior e estabelece como base de cálculo a o vencimento base do professor “C” referência “1” acrescido de 100% de regência. Já de 2004 a 2005 a luta da foi pela homologação da Lei  0949/26/12/2005- PCCS.
Diante da falta de apoio dos gestores e de perdas como: os convênios entre as Prefeituras e o Estado, vidas humanas como, o afogamento do professor Agnaldo Baia na Aldeia Santa Isabel, nova reorganização e reivindicações foram elencadas, nos engajamos na greve e realizamos  o I fórum Político, Administrativo, Pedagógico Profº. Agnaldo Baia realizado em junho de 2007 e ratificadas as que não foram alcançadas no II fórum Político, Administrativo, Pedagógico Profº Agnaldo Baia  em dezembro de 2011, onde contamos com a presença do coordenador Bráulio Uchôa do SINTEPP, onde  construímos um documento de reivindicações.
Ainda no ano de 2007 colocamos em prática a Lei 1503/2009 promulgada e realizamos os pleitos eleitorais pelo SINSEPEAP para dois coordenadores professores para o mandato de dois(2) anos.
Por acreditarmos na importância do sindicato na luta, atualmente a diretoria conta com diretores do SOME: Jorge Garcia- Diretor de Patrimônio e Maria Luíza Rocha – Diretora de Integração Municipal, atuando em prol de melhorias de condições de trabalho, valorização e respeito da categoria. Além disso, estaremos discutindo e reforçando nossa luta com a organização de uma associação com o intuito de viabilizar nossas demandas.         

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