segunda-feira, 8 de abril de 2013

PARALISAÇÃO ESTADUAL, 11/4


Não dá mais para aguentar

Ananindeua, 24 de março de 2013
P
rofessores e demais servidores da educação de Ananindeua resolveram fazer uma paralisação e realizaram ato, na tarde de ontem, em frente à sede da prefeitura para cobrar uma série de medidas por parte do governo municipal, entre elas o pagamento de temporários, que está atrasado desde janeiro desse ano, e o adiantamento do pagamento do Vale Transporte que é feito dias depois do pagamento de salários, o que estaria fazendo com que muitos trabalhadores ficassem sem condições de pagar condução nos primeiros dias do mês. Uma comissão de manifestantes, coordenada pelo Sindicato de Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp), foi recebida pelo Procurador Geral do Município, Sebastião Godinho e pela secretária de educação, Claudia Melo.
Embora a pauta de reivindicações tivesse como grandes interessados os trabalhadores temporários, segundo Tereza Santos, professora efetiva do município de Ananindeua, nenhum trabalhador não efetivo compareceu à reivindicação em frente à Prefeitura Municipal de Ananindeua “porque foram coagidos a não participar, pois se viessem poderiam perder o emprego”, denunciou. O coordenador geral do Sintepp, Alberto Andrade, afirmou que o sindicato defende que somente servidores que tenham feito concurso público atuem na rede pública, mas ainda assim considera absurdo que trabalhadores desempenhem a sua função sem a devida remuneração em qualquer hipótese.
“O procurador-geral e a secretária de educação afirmaram que o prefeito determinou que hoje [ontem] mesmo fosse autorizado o pagamento dos temporários atrasados desde janeiro”, explicou aos servidores o coordenador geral, após a reunião. Alberto informou que as reivindicações em relação ao vale transporte e outras pautas, como reajuste salarial, reformulação do Plano de Cargos e Carreiras para que benefícios como vale alimentação sejam paritários para todas as outras categorias, além do benefício por nível superior serão todos avaliados pela procuradoria, Secretaria Municipal de Educação em parceria com a Secretaria Municipal de Administração até dia 10 de abril. Nesse mesmo dia a categoria realizará assembleia geral para que, caso as decisões do governo não confortem a categoria, medidas mais drásticas possam ser adotadas, inclusive greve. (Diário do Pará, 23/03/2013) http://img.autowebnew.com/banner.gif

Dom Eliseu, 3 de abril de 2013
O
s trabalhadores/as da educação de Dom Eliseu paralisaram suas atividades no dia de hoje (03/04) para protestar contra os ataques desferidos à educação pública do município.
No último dia 26/03, a educação pública sofreu um forte revés quando uma vergonhosa maioria de vereadores aprovou, sem debate, projeto de lei do executivo retirando uma série de direitos e reduzindo os salários da nossa categoria, retirando o pessoal de apoio administrativo do plano de carreiras, e revogando a lei que garantia a Gestão Democrática no ensino, com eleição direta para diretor/a. Ao final da sessão na Câmara Municipal, nossa categoria ainda foi violenta e covardemente atacada por bombas de efeito moral e balas de borracha, desferidas pelo Grupo Tático Operacional da Polícia Militar do Estado do Pará.
No dia seguinte, menos de vinte e quatro horas após o ataque nossa categoria estava presente massivamente reunida em assembleia geral quando decidiu por unanimidade paralisar suas atividades no dia de hoje, para protestar e denunciar a violência ocorrida, primeiro na câmara municipal e depois nas ruas.
O ato público de hoje mais uma vez foi bastante representativo e contou com a participação de autoridades que externaram sua indignação e declararam apoio e solidariedade à nossa causa, isso demonstra a legalidade e justeza de nossa luta e só reforça a necessidade de continuarmos unidos e certos de que só com organização e mobilização poderemos reverter este quadro.
O SINTEPP esteve presente, é claro, mas além de sua coordenação local na pessoa dos companheiros Sandro, Pedro, Hilário, Mário, Aldaíres e Gildon, contamos também com a presença das companheiras Cirlene Cabral, coordenadora geral da regional sudeste, Francilene Rocha, coordenadora da regional sudeste e Vanildo Pereira, coordenador da regional sudeste, todos da subsede de Jacundá, Rita Cunha, coordenadora geral da subsede do Sintepp de Rondon do Pará, Iole Menezes, coordenadora geral da subsede do Sintepp de Bom Jesus do Tocantins, Luzinete Santos, coordenadora geral da subsede do Sintepp de Abel Figueiredo, Nara Gomes, coordenadora da secretaria de finanças da subsede do Sintepp de Abel Figueiredo, e Williams Silva, coordenador geral do sindicato, que vieram declarar pessoalmente sua solidariedade com os/as companheiros/as de Dom Eliseu.
Este ato só reforça a disposição de luta de nossa categoria. Às 16 horas de hoje, nossa categoria voltará a se reunir novamente em praça pública para definir os próximos passos do movimento. Uma coisa é certa: os traidores do povo tendo à frente o prefeito Joaquim Nogueira (PMDB) e seus lacaios diretos Silon Gama (PSDB), vice-prefeito e Genilson Cavalcanti (DEM), presidente/marionete da Câmara Municipal, além dos/as outros/as sete vereadores/as que votaram contra o povo de Dom Eliseu devem estar arrependidos das asneiras que fizeram. O SINTEPP reafirma sua tarefa histórica de defender os interesses de nossa categoria, lutar por uma escola pública de qualidade, democrática e emancipadora, contra todo e qualquer governo que queira fazer da educação mercadoria, massacrando os/as trabalhadores/as da educação. (Por Williams Silva)

Nova Ipixuna, 3 de abril de 2013

D
iante da intransigência do gestor municipal que simplesmente não atende as reivindicações da categoria fez com que os servidores públicos em educação de Nova Ipixuna entrassem em greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia geral realizada nesta quarta-feira (03) na “Spaço Show” com a presença dos funcionários, pais e alunos.
Os servidores estão reivindicando por terem sofrido cortes de algumas gratificações já garantidas em Lei, bem como, o cumprimento da HP (Hora Atividade); a mudança de classe automática imediata e retroativa; a revogação do Decreto municipal 313/13 que retira as gratificações por tempo de serviço de todos os funcionários do município; dentre outras reivindicações.
Os grevistas entendem que a paralisação é necessária, pois o prefeito está desrespeitando seu quadro de funcionários. O Sintepp (Sindicato dos Servidores em Educação Pública do Pará) há dias tem tentado entrar em acordo com a administração, mas infelizmente não obteve êxito.
Na manhã de sexta-feira (05) os profissionais em educação de Nova Ipixuna foram até a Câmara expor aos Vereadores o motivo da greve e pedir a colaboração e apoio dos mesmos nas negociações com o prefeito Sebastião Damascena.
A Coordenação do Sintepp enviou nesta quinta-feira (04), ofício solicitando espaço na tribuna para expor a situação e os motivos que levaram à paralisação por tempo indeterminado da Educação em Nova Ipixuna.

Paralisação atingirá áreas como saúde e educação
  
E
scolas municipais, unidade de saúde e os Centros de Referências em Assistência Social (Cras) não deverão funcionar na próxima quinta-feira (11) por causa da paralisação dos servidores municipais de Belém.
A manifestação foi anunciada, ontem, pelo “conjunto de trabalhadores municipais organizados” – que reúne o Sindicato dos Servidores da Saúde de Belém (Sindsaúde), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) e a Associação dos Funcionários da Fundação Papa João XXIII (Asfunpapa)-, que reivindica melhores condições de trabalho e direitos trabalhistas. Segundo o movimento, uma audiência de negociação foi solicitada para o próximo dia 12, mas não foi atendida até o momento. A Prefeitura Municipal de Belém, por sua vez, diz que desconhece tal pedido e informa que está disposta a dialogar com a categoria.
ATO No dia da paralisação, os servidores prometem fazer um ato público em frente ao Palácio Antônio Lemos, sede da prefeitura, a fim de chamar a atenção do prefeito Zenaldo Coutinho para agendar uma audiência que, segundo um dos líderes do movimento, o sindicalista Aldo Rodrigues, foi pedida no mês passado. “Se ele não nos receber, iremos entrar em greve”, alertou Aldo. Apesar de ter dito isso, Aldo não confirma o estado de greve entre a categoria, que tem se reunido em assembleia para discutir as necessidades de cada setor.
Há pelo menos seis propostas na pauta de reivindicações, entre elas o pedido de reajuste do ticket alimentação de R$ 200 para R$ 600; a unificação e implantação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR); o pagamento das perdas salariais de 20,84% e uma auditoria nas contas do Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém (Ipamb).
TICKET - Segundo a presidente da Asfunpapa Josyanne Quemel, o ticket alimentação não tem reajuste há três anos. “Tem secretarias que não pagam o ticket alimentação, por isso queremos o reajuste e a extensão do benefício a todos os servidores”, alegou.
Maurilo Estumano, coordenador do Sintepp, afirma que a maioria das escolas municipais da capital, que atende a educação básica precisa ter as salas ampliadas e acrescidas de uma infraestrutura que garanta a acessibilidade dos alunos com deficiência física.
Sobre o pagamento da reposição salarial de 20,84%, a Prefeitura de Belém ressalta que já está em fase de negociação com o Sindicato dos Servidores Municipais de Belém (Sisbel) para que cheguem a um acordo. A prefeitura também informou que a chefia de gabinete não recebeu nenhum pedido de agendamento para uma audiência no dia 12 de abril. Entretanto, a administração municipal reafirma que está disposta a dialogar com os servidores. (Diário do Pará)

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