quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

IMPLANTAÇÕES

Expansão do SOME no Polo de Santarém
Neste ano letivo de 2012, os professore do Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME), Polo de Santarém, circularão por mais um município: Mojuí dos Campos e oito novas comunidades: Igarapé do Piranha, Poço Branco, Cícero Mendes e Vista Alegre do Moju (Planalto), Correio do Tapará (Várzea), São Pedro do Uruarí e Pindorama (Lago Grande) e Pedra Branca, no rio Tapajós.
O SOME é uma estratégia utilizada pelo Estado para universalizar o ensino médio até as localidades mais longínquas do Pará. Na região Oeste do Pará, o Ensino Médio Modular (EMM) foi implantado pela primeira vez em 1991, para atender as comunidades santarenas de São José, Arapixuna, Aritapera, Alter do Chão, Boim e Curuai, além das sedes dos municípios de Belterra e Aveiro. Desde então, o atendimento feito pelo SOME vem se expandindo na região.
Para se ter uma ideia desse crescimento do SOME na região, vejam a seguir uma estatística. Em 2003 criou-se o Polo de Santarém, com jurisdição sobre os municípios de Santarém, Belterra e Aveiro. Nesse ano, contabilizou-se a presença do SOME em 79 municípios do Pará, sendo 47 sedes e 122 distritos, totalizando 169 localidades, que por sua vez se aglutinaram em 35 circuitos, distribuídos em 10 polos (Tucuruí, Cametá, Marabá, Conceição do Araguaia, Abaetetuba, Igarapé-Miri, Santarém, Altamira, Óbidos e Itaituba).
Dando continuidade a expansão do SOME na região, em 2005, a SEDUC implanta o Ensino Médio Modular (EMM) em mais seis comunidades santarenas: Ajamuri, Anã, Guajará, São Francisco, Cachoeira do Aruã e Vila Gorete, aumentando para 35 o número de comunidades atendidas no município.
Em 2006 houve apenas uma implantação: na comunidade de Igarapé do Costa. Nesse ano, o polo atendeu 47 comunidades. Sendo 36 em Santarém, seis em Belterra e cinco em Aveiro.
No ano de 2007, com a implantação do SOME em Araci e São Jorge, no Lago Grande e Saracura e Santa Maria do Tapará, na várzea, esse número passou para 51 comunidades.
No ano de 2008, o polo atendeu apenas 50 comunidades. Destas, 40 pertenciam a Santarém, cinco em Belterra e cinco de Aveiro. A diminuição de 51 para 50 comunidades foi por conta da transferência dos alunos de Aramanaí, que passaram a estudar em Belterra. O SOME, portanto, deixou de funcionar na EMEF Ladislau B. Pedroso, depois de 3 anos implantado nessa comunidade.
Em 2009, o SOME foi implantado na comunidade de Andrelândia, no município de Aveiro. Nesse ano também foi criado o circuito indígena, para o atendimento das aldeias de Vila Franca e Muratuba, no rio Tapajós e Nova Vista, Caruci e Maró, no rio Arapiuns, todas pertencentes ao município de Santarém.
Solicitações – Em 2010, dezesseis comunidades santarenas e duas de Belterra, enviaram documentação a Secretaria Executiva de Educação (SEDUC) solicitando a implantação do (SOME). No rio Tapajós, as comunidades de Pedra Branca e Solimões enviaram a documentação, pedindo o EMM.
Na região do rio Arapiuns seis comunidades deram entrada com documento pedindo a implantação do EMM: Mentai, Curi, Aminã, Atodi, Lago da Praia e Vila Brasil. No Lago Grande as solicitações foram feitas pelas comunidades de Muruí e São Pedro.
Na região de várzea, as comunidades de Correio do Tapará, São José e Igarapé da Praia também encaminharam o pedido. No planalto santareno três comunidades esperam pela implantação: Corta-Corda, Bom Futuro e São Raimundo do Moju. Duas comunidades do município de Belterra também solicitaram a implantação: Aldeia Bragança e Piquiatuba. Também foi anotada a desimplantação do Ensino Médio Modular (EMM), na comunidade do Trevo, no município de Belterra.
Diagnose – No início de 2010, o técnico Alcindo Moisés Pinho de Sousa, da 5a Unidade Regional de Educação (5a URE) esteve nas comunidades de Corta Corda, Igarapé do Piranha, Vista Alegre do Moju, Correio do Tapará e Vila Brasil para realizar a diagnose de implantação do SOME. Em 2011, não aconteceram implantações.

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