quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

SINDICATO


Assembleia Geral teve presença da diretora da 5ªURE
Trabalhadores em Educação presentes na Assembleia

A
conteceu na terça-feira (05/02), pela tarde, no salão da Escola Sãoo Francisco, Assembleia Geral do Sintepp-Santarém. O encontro contou com a participação da professora Glória Maria, diretora da 5ªURE, que foi convidada pela coordenação do Sintepp a falar com a categoria sobre várias questões.
Da fala da diretora destaca-se o seguinte:
Licença Prêmio: de acordo com ela, a partir de agora não será mais necessário ao professor com o direito de gozar da licença encontrar um professor substituto para poder encaminhar o processo. Isto porque entende-se, a partir do RJU dos servidores do Estado do Pará, é direito do servidor e a SEDUC/5ªURE tem a obrigação de encontrar o referido substituto. No entanto, a professora frisou que as escolas e os servidores sejam sensíveis e não queiram tirar a licença "todos de uma vez."
início de ano letivo: Glória disse que o secretária de Educação do Estado tem como meta a totalidade das salas no início do ano letivo com professores. Para isso, pede uma pré-lotação logo para saber das necessidades. Também, a professora destacou que os professores lotados em espaços pedagógicos serão remanejados para as salas de aula, a fim de suprir carências. Se mesmo assim for detectado falta de servidor em sala, será liberado contratações. A SEDUC descarta possibilidades de concursos para o momento.
Extrapolação: a diretora da 5ªURE voltou a frisar que as extrapolações de carga horária não é do professor, pois ele poderá perdê-la na medida em que outro servidor apareça requerendo sua lotação.
Servidor contratado: Glória Maria alertou que os servidores contratados devem cumprir com seu trabalho de forma correta, sem fazer "corpo mole", uma vez que ele foi contratado para suprir alguma necessidade. Se eles não cumprirem com suas obrigações serão substituídos.
Calendário escolar: a diretora afirmou que reavaliou a questão afirmando que as escolas tem autonomia em certas decisões, dentre elas a de decidir se no período de recuperação os alunos aprovados serão dispensados ou não. Porém toda e qualquer decisão da escola precisa estar respaldada.
Reforma de escolas: são oito escolas que deverão passar por reformas imediatamente. Está tudo pronto para isso. O que falta é o governador dar a ordem de serviço. A diretora Glória disse que está solicitando das empresas que farão as obras as planilhas de execução para que ela possa se interar e também distribuir cópias as escolas envolvidas. Ela afirmou que está empenhada em agilizar as reformas destas escolas.
Assessoria jurídica: Glória Maria apresentou a advogada Flávia Carpeggiani como a responsável pela assessoria jurídica da 5ªURE e dos servidores. O servidor interessado deverá procurar a advogada para esclarecer dúvidas e proceder com algum encaminhamento.
Descontos em contracheques: a recomendação é que o servidor que tenha descontos no seu contracheque e que discorde do procedimento, faça um requerimento junto à 5ªURE anexando cópias dos contracheques referentes aos descontos.
Fechamento de turmas e perda de carga-horária: a professora Glória afirmou que a SEDUC adotará o procedimento de todos os anos, no início do segundo semestre, verificar a frequência dos alunos matriculados, justamente para analisar a questão da evasão e da possibilidade de fechamento de turmas. Neste ano, isso aconteceu em dezembro e o fechamento de turmas aconteceu principalmente no turno noturno. Para evitar tal situação, ela disse que a escola e o professor devem ser mais dinâmicos e atrativos.
Indignação: perante o pronunciamento da diretora da 5ªURE, vários servidores se indignaram, dentre eles a coordenadora geral da subsede Isabel Marinho, que falou: “o professor deverá ser artista. E a parte do governo? Infraestrutura, pessoal, etc. Não dá para concordar com tudo..”. O professor Noel Sanches que disse “o Estado sangra o bolso do servidor”.  “O servidor faz seu planejamento financeiro, e logo o corte.” “Governo inoperante e incompetente.” “Fica o repúdio.” “Luta pela jornada de trabalho.” A professora Renilza também se indignou: “como só responsabilizar o professor pela evasão de alunos?” “O professor garante o funcionamento da escola, bingos e rifas.” “O governo manda fazer obras e não fiscaliza”. “A pouca estrutura que temos é garantida por nós.” “Estão privatizando a escola pública”.
Alex, um dos coordenadores do SINTEPP-Estadual, trouxe um resumo das audiências com o governo:
- O governo faz um discurso fantasioso, pois não pratica o que diz.
- IGPREV: o governo não paga o piso para os aposentados. O Estado diz que em breve solucionará o problema, porém desde o ano passado. O governo pretende parcelar.
- Discurso duplo do governo: perante seus "para raios" é um e por detrás é outro.
- A solução é jornada de trabalho. O governo pretende implantar a hora-relógio. Isso não cabe, a LDB não sustenta tal medida. Jornada garantida seria uma das soluções: 100, 150 e 200.
- Aulas suplementares: o governo quer cortar. O SINTEPP propõem a formalização em lei complementar. O governo pretende fazer um estudo e dar a resposta no meio do ano (mesma proposta do ano passado). O governo enrola: andando em círculo.
- Assédios morais em sala de aula, para com funcionários. A escola tem que ter gestores e não "capitães do mato".
- Enquadramento do PCCR, 0 governo que rediscutir. Os "tucanos são técnicos e de canetadas".
- Some: a lei está pronta e o governo não envia para Assembleia Legislativa. Pede-se concurso público para o Sistema Modular.
- Três eixos de luta: jornada, hora-atividade e aulas suplementares.
(FONTE E FOTO: SINTEPP/SANTARÉM)

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