Oficina
instrumentaliza ensino de Inglês
Jairo Oliveira Miranda ministra a oficina “Ensino/aprendizagem de Inglês no SOME: algumas considerações” |
Professores de Inglês participam do workshop programada pela coordenação pedagógica do SOME |
N
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a manhã desta
terça-feira, 19 de fevereiro, educadores do corpo docente do Sistema de
Organização Modular de Ensino (SOME), Polo de Santarém, que ministram a
disciplina Língua Inglesa participaram de workshop ministrado pelo professor
Jairo Oliveira Miranda, intitulado “Ensino/aprendizagem de Inglês no SOME:
algumas considerações”.
A oficina iniciou com Jairo Oliveira fazendo uma reflexão sobre
qual a função do ensino e da aprendizagem de línguas estrangeiras usando como
base cinco períodos distintos: após a queda do Império Romano; com o advento do turismo; durante da 2a
Guerra Mundial; no Brasil do século XIX
e no Brasil de hoje.
O objetivo do encontro foi propiciar uma troca de experiências
didáticas entre os docentes, para o aprimoramento do ensino de Língua Inglesa aos
estudantes do Ensino Médio Modular (EMM). Ao final do encontro, os educadores
assinaram o Plano de Curso 2013 da disciplina, que foi entregue para a
professora Fátima Miranda, da coordenação pedagógica do SOME.
SECRETARIA DE ESTADO DE
EDUCAÇÃO (SEDUC)
5a
UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO (5a URE)
SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO
MODULAR DE ENSINO (SOME)
POLO DE SANTARÉM
PLANEJAMENTO
PEDAGÓGICO 2013
- Disciplina:
Inglês;
- Carga
horária: 80 horas/aulas;
- Docentes: Eládio Delfino Carneiro Neto,
Estelino Guimarães Brito, Manoel Domingos Oliveira Cunha, Maria Ocy de
Oliveira Martins, Raimunda Staelma Figueira da Silva; Eliana do Socorro
Vieira Viana, Etmaxandra Freitas Teixeira, Adamor Ribeiro dos Santos,
Sandra Suely Silva.
- Apresentação: Este plano tem como objetivo
orientar os educadores e educadoras que ministrarão a disciplina Inglês,
para os estudantes do Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME), no
Pólo de Santarém. É necessário ficar compreendido como determinante
inicial o objetivo e o caminho a ser percorrido. A referência deve ser de
onde se parte para onde se quer chegar, para ascender a nível superior de
informações, conhecimentos e práticas. Portanto cabe a nós, educadores, compreender
que o estudante é alguém que traz consigo, uma gama de experiências que
devem ser valorizadas como ponto de partida e enriquecimento para a
elaboração de situações de aprendizagem tanto no que se refere ao conteúdo
quanto às técnicas de ensino a serem utilizadas. Portanto, os subsídios
ofertados através deste plano de curso são para nos auxiliar na elaboração
das aulas, visando alcançar com sucesso, os objetivos do Curso de Inglês.
- Conteúdo
Programático:
1a SÉRIE DO ENSINO
MÉDIO
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1
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Saudações
(greeting);
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2
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Pronomes
(pessoais, demonstrativos, possessivos, interrogativos);
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3
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Verbo
ser/estar (To be);
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4
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Presente
Progressivo;
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5
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Artigos
definidos e indefinidos;
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6
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Haver/Existir (there to be);
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7
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Presente
Simples;
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8
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Horas, dias
da semana, meses e estações do ano;
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9
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Advérbios;
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10
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Numerais
ordinais e cardinais;
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11
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Substantivos,
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12
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Adjetivos.
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2a SÉRIE DO ENSINO
MÉDIO
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1
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Revisão da
1a série (Saudações/Pronomes/verbo ser e estar);
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2
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Verbo
ser/estar (passado);
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3
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Presente
contínuo e passado contínuo;
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4
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Preposições;
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5
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Conjunções;
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6
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Presente simples, passado simples;
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7
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Infinitivo
e gerúndio;
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8
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Presente
perfeito;
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9
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Presente
perfeito contínuo;
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10
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Passado
perfeito;
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11
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Modais;
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12
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Futuro;
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13
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Condicionais;
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14
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Questions
tags;
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15
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Phrasal verbs;
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3a SÉRIE DO ENSINO
MÉDIO
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1
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Revisão da
1a série;
Sugestão:
Pronomes; Artigos; Verbo ser/estar (presente/passado); presente simples;
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2
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Revisão da
2a série;
Sugestão:
Preposições e conjunções; presente e passado simples; presente perfeito e
passado perfeito; modais;
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3
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Interpretação
e compreensão e produção textual;
Sugestão:
textos interdisciplinares, que falem sobre meio ambiente, natureza, água,
solo, etc.
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- Conhecimentos didáticos-pedagógicos básicos: O(a) educador(a)
precisa entender que o processo ensino-aprendizagem, isto é, ensinar não é somente transmitir,
transferir conhecimentos de uma cabeça a outra, comunicar, significa fazer
pensar, ajudar o aluno a criar novos hábitos de pensamento e ação. Ele
precisa planejar suas aulas, conhecer variados métodos de ensino, estar
motivado para ensinar, dominar o conteúdo a ser abordado e conhecer a
realidade do aluno na qual ele vai atuar;
- Método de Ensino: Cada professor ou professora
utilizará a metodologia que melhor lhe convier, dentre as diversas
existentes (exposição oral, divisão de pequenos grupos; técnicas de
perguntas; dinâmicas de grupo; phillips 66; cochicho, tempestade cerebral;
etc.);
- Características
da aplicação: Sabemos que este curso destina-se a um universo impar de
estudantes, que estarão nas mais diversas comunidades dos município de
Santarém, Belterra, Aveiro e Mojuí dos Campos. Sua aplicação abrangerá uma
diversidade de escolas, com a maioria das salas de aulas instaladas em
ambientes precários. Por conta disso, exigirá de nós educadores um
redobrado esforço quanto à fixação dos conteúdos. Pelos motivos expostos
acima há necessidade de enfatizar, os seguintes pontos: 1. Deverá ser
perseguida a fixação dos fundamentos necessários à habilitação pretendida
no manuseio da língua inglesa; 2. Devem ser levadas em consideração as
características regionais do local de realização do curso, adaptando-se o
conteúdo no que for preciso; 3. Sugerimos a utilização de expressões
verbais e exemplos práticos ligados à realidade do estudante;
- Recursos
Instrucionais: A
carência de recursos instrucionais nas escolas onde funciona o SOME é uma
realidade. Além disso, devemos considerar que o fornecimento precário de
energia elétrica nas comunidades, por um curto período, geralmente à
noite, impossibilita o uso de projetores, rádios, televisão,
retroprojetores, microcomputadores e outros recursos que dependam de
energia elétrica. Por conta disso, sugerimos aos educadores que utilizem
outros recursos, como apostilas, álbum seriado, flip chart, preparados
antecipadamente.
10.
Plano de Aula:
Caberá a cada um de
nós, educadores, elaborar o plano de aula, de acordo com o processamento do
módulo e as conveniências do andamento do curso. Para isso, sugerimos a seguir
um modelo de plano de aula, que poderá ser adaptado de acordo com os
interesses;
PLANO DE AULA
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CURSO:
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ASSUNTO CENTRAL DA UNIDADE:
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DISCIPLINA:
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PROFESSOR:
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INTRODUÇÃO
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RESUMO DA
AULA ANTERIOR
TÍTULO E
TÓPICOS
OBJETIVOS
MOTIVAÇÃO
TEMPO
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EXPLICAÇÃO
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RESUMO DOS
PONTOS MAIS IMPORTANTES DO CONTEÚDO
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APLICAÇÃO
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METODOLOGIA
EMPREGADA NA CONDUÇÃO DAS ATIVIDADES PRÁTICAS DA AULA
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VERIFICAÇÃO
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RESUMO DOS PONTOS MAIS IMPORTANTES
DO ASSUNTO (PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O CONTEÚDO.)
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SUMÁRIO
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RESUMO DOS PONTOS MAIS IMPORTANTES
DA AULA, ENFATIZANDO AS FALHAS DETECTADAS NA VERIFICAÇÃO:
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RECURSOS
INSTRUCIONAIS
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
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OBSERVAÇÕES
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11. Orientações sobre o
processo de ensino-aprendizagem: O que significa comunicar?
No sentido prático,
comunicar é transmitir idéias e informações com o principal objetivo de
promover o entendimento entre os indivíduos. O que faz um professor quando
ensina? Naturalmente ele se comunica com a classe. Sua intenção primordial é
fazer com que seus alunos entendam perfeitamente sua mensagem, isto é, o
conteúdo do ensino. Da boa comunicação em sala de aula, dependem não só a
retenção de conteúdos, mas, de forma ampla, todos os processos de formação do
aluno, especialmente, o respeito mútuo, a cooperação e a criatividade.
Na comunicação há
elementos técnicos, como a mensagem, o código, o canal e retroalimentação
(feedback) e psicológicos, como o receptor e o emissor.
O emissor elabora
uma mensagem, codifica esta mensagem e emite a informação.
O receptor recebe
esta informação, decodifica, isto é, interpreta. Se não houver
interferência (ruído), a
comunicação se estabelece.
A mensagem expressa
o propósito do emissor.
O código é a
linguagem utilizada, que deve ser comum a ambos.
O canal é o
processo a ser utilizado para transmissão da mensagem.
A realimentação (feedback)
é o retorno da informação do receptor ao emissor,
tornando possível a auto
correção.
12. Avaliação da
aprendizagem: Caberá
a cada um de nós, educadores, decidir quais os critérios que serão utilizados
para avaliar os estudantes, levando em consideração que a avaliação é um
processo contínuo de pesquisas que visa a interpretar os conhecimentos,
habilidades e atitudes dos alunos. Além disso, levaremos em conta o fato que a
avaliação não é um fim, mas um meio, que permite verificar até que ponto os
objetivos estão sendo alcançados, identificando os alunos que necessitam de
atenção individual e reformulando o trabalho com adoção de novos procedimentos,
que possibilitem sanar as deficiências encontradas. Entre os vários recursos
avaliativos sugerimos:
- Avaliação
diagnóstica (no
início do processo) – para verificar os conhecimentos que os alunos têm;
os pré-requisitos que os alunos apresentam e particularidades dos alunos;
- Avaliação
formativa (ao
longo do processo) – tem função controladora, para informar o professor e
o aluno sobre o rendimento da aprendizagem. Serve também para localizar as
deficiências na organização do ensino;
- Avaliação
somativa (no fim
do processo) – tem função classificatória, isto é classifica os estudantes
no fim do bimestre, segundo níveis de aproveitamento.
13. Alguns aspectos para serem levados em consideração durante
uma aula: Ter objetivos claros; desenvolver empatia; conhecer o público
alvo; ser espontâneo (estimular a participação do aluno); usar o olhar (olhe
para todos os alunos igualmente, como se estivesse falando a cada um deles);
eliminar os vícios de linguagem (né, tá, certo, ok, aí, etc.); enriquecer o seu
vocabulário; utilizar a voz adequadamente (fale pausado e claro). Varie o tom
de voz de acordo com o assunto; utiliza-se de gestos espontâneos permitem
atingir um melhor encadeamento de idéias e estimula os estudantes; partir do
nível em que os alunos estão e ajuda-los no seu progresso.
Santarém, 19 de fevereiro
de 2013
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Adenor Ribeiro dos Santos
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Eládio Delfino Carneiro
Neto
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Eliana do
Socorro Vieira Viana
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Estelino Guimarães Brito
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Etmaxandra Freitas
Teixeira
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Manoel Domingos Oliveira
Cunha
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Maria Ocy de Oliveira
Martins
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Raimunda Staelma Figueira
da Silva
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Sandra Suely Silva
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