quarta-feira, 9 de novembro de 2011

NA VOZ DO PASTOR


Cabo de guerra da educação no Pará, juiz puxa a corda pelo governo estadual
Por: Edilberto Sena
Pela primeira vez os educadores do Estado do Pará mostram união e decisão de lutar até o fim por direitos constitucionais violados pelo governo. Decidiram enfrentar a sentença do juiz que não merece confiança da categoria, por ter sido visivelmente parcial no julgamento do litígio. Para o Sintepp o juiz exige imediato retorno às aulas, sob pena de alta penalização pecuniária ao presidente do sindicato. Ao governo, apenas  exige, o que o governo já falava que iria fazer, começar a pagar o piso salarial em pequenas prestações, só a partir de janeiro do próximo ano.
Dois pesos e duas medidas. Agora, caso os educadores não retornem às aulas nesta semana serão criminalizados e acusados como únicos responsáveis pelos prejuízos dos estudantes paraenses. O governador e seus secretários passam a ser vítimas da desobediência da categoria, junto com os estudantes.
Que tipo de juiz é esse, que toma partido ao lado do governo, negando uma lei nacional, que exige o piso de um R$ 1.187,00 aos profissionais da educação?
Agora os educadores têm dois caminhos: resistir à sentença do juiz, manter a união, manter a paralisação e recorrer; o outro caminho é recorrer à instância superior. Caso a maioria esfrie os ânimos e muitos professores voltem às aulas, serão ridicularizados pelo governo do Estado e pela sociedade.
O sindicato precisa manter a categoria unida e resistente, ou se fracassar, melhor será fechar as portas. O cabo de guerra da educação continua tenso e o juiz decidiu segurar a corda do governo. Quem sofre os prejuízos são os estudantes e educadores: o governo não, porque não tem compromisso sério com a educação da juventude paraense.
Fonte: Rádio Rural

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